terça-feira, 22 de dezembro de 2020

ORDEM DE ABENÇOAR

"Ouça, recebi ordem de abençoar; Deus abençoou, e não posso anular a Sua bênção!" - Nm. 23:20 (NVT)

Estamos a poucas horas de entrar em mais um novo ano!

Todos temos projetos e planos e, ao mesmo tempo, surgem incertezas, indefinições, mas sempre existe expectativa pelo novo. O novo traz um "cheiro" especial! Naturalmente, precisamos de ter novidade no dia a dia para que as rotinas sejam quebradas, seja em que âmbito for: no casamento, é preciso; na profissão, é preciso; nos relacionamentos, é preciso; nos estudos, é preciso; no lazer, é preciso; até na igreja, é preciso!

Tudo aquilo que se mantém sem novidade, morre!

A morte é gerada pela inatividade, pela pachorrice, pela preguiça, pela morbidez do "deixa andar", pela indiferença entre o que se passa ao nosso redor, pelo ciúme e pela inveja. Tudo aquilo que dá um pouco mais de trabalho, por exigir uma ação e uma determinação, é um claro convite a vivenciar esta "morte" pré-anunciada. Alguns estão mortos neste estado vegetativo espiritual, em que nada faz diferença. Se pelo lado festivo vidas são salvas, se pelo negativo vidas estão a caminho do inferno, se a sua vida influencia outros, ou se os demais em nada são influenciados por si, se o Reino de Deus está a avançar ou se as trevas ganham terreno... Nada, mesmo nada faz diferença. Estes são os mortos!

Mas neste novo ano NÃO! A morte não tem lugar entre aquilo que é abençoado!

O profeta Balaão declarou a bênção sobre o povo de Israel, contra a ordem que Balaque lhe tinha dado para amaldiçoar o povo (ver Números 23). E a resposta de Balaão a Balaque é aquela que se encontra em epígrafe. Interessante não é? Esta declaração é entusiasmante e faz-me entrar no novo ano cheio de "adrenalina".- Eu vou abençoar o novo ano e esta é a bênção de Deus, e a bênção de Deus não pode ser anulada!

Abre a tua boca e abençoa. Vence a morte e faz-te parte da vitória!

Até para o ano!

Pr. José Carlos Ribeiro

HEI... É NATAL!

«'Não tenha medo, Maria', disse o anjo, 'pois você encontrou favor diante de Deus. Ficará grávida e dará à luz um filho, e o chamará Jesus. Ele será grande, e será chamado Filho do Altíssimo. O Senhor Deus lhe dará o trono de seu antepassado David, e ele reinará sobre Israel para sempre; seu reino jamais terá fim!'» - Lc. 1:30-33

Estamos a começar a celebração do Natal. Nós, aqueles que já somos o Seu Povo adquirido, os filhos de Deus, testemunhamos deste natal de forma totalmente diferenciada dos demais. O nosso gozo não está nas comidas ou bebidas, não está nos presentes, nem mesmo no ajuntamento da família. Tudo isto faz parte da celebração, sim, mas não é quesito requerido a uma boa festa! Nós celebramos a Jesus, o Nome acima de todo o nome! Porque este Jesus veio e está vivo em nós na pessoa do Espírito Santo, e Ele continua a operar de acordo à Sua natureza perfeita e divina. Sabe através de quem?! É isso mesmo... Através de si e de mim!

A conduta, exemplo e vivência de Jesus, é a nossa conduta, exemplo e vivência:
- Jesus amou a Deus e ao próximo;
- Jesus perdoou;
- Jesus foi caluniado, abandonado pelos amigos, traído e sujeito a injustiças;
- Jesus dedicou horas sem fim às almas sedentas de amor e conhecimento, não se importando se eram ricos ou pobres, justos ou injustos, poderosos ou sem prestígio algum, se gostavam ou não dele;
- Jesus foi o maior exemplo de grandeza e sabedoria;
- Jesus não estabeleceu qualquer diferença entre gentios e judeus, não estabeleceu nenhum templo religioso, não instituiu rituais nem recomendou práticas exteriores para adorar a Deus ou como condição para conquistar a felicidade;
- Jesus falava das verdades que conhecia, das moradas da Casa do Pai, da necessidade de adorar a Deus em Espírito e Verdade, e não aqui ou ali, desta ou daquela forma.
- Jesus falou que o Reino dos Céus não tem aparência exterior e não é um lugar a que chegaremos, provavelmente, um dia, mas que este Reino está na intimidade do ser, para ser conquistado e implantado na vivência diária;
- Jesus é vida, e vida abundante;
- Jesus é caminho e verdade;
- Jesus é a porta;
- Jesus é o Bom Pastor;
- Jesus é o Mestre;
- Jesus é o maior e único amigo.

Hei... É Natal! Abra os olhos e celebre...

Pr. José Carlos Ribeiro

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

O SACERDÓCIO DO NATAL

"Mas, quando chegou o tempo certo, Deus enviou o seu próprio Filho, que veio como filho de mãe humana e viveu debaixo da lei para libertar os que estavam debaixo da lei, a fim de que nós pudéssemos nos tornar filhos de Deus." - Gl. 4:4-5 (NTLH)

Ao falar em sacerdócio temos, obrigatoriamente, que nos situar no seu significado, ainda que de forma ligeira e superficial devido às poucas linhas dedicadas a este breve devocional.

No Antigo Testamento, a palavra sacerdote é a tradução do original hebraico "kahen". Segundo os estudiosos de hebraico, esta palavra, que nas suas diversas variações ocorre mais de 770 vezes, advém da conjugação do termo "kun", aliado à forma verbal "kahan", que assim traz o sentido literal de "permanecer, ficar junto, estar firme e fundar". Traz, assim, a interpretação de que o sacerdote é alguém que permanece na função sacerdotal de forma firme e invariável perante Deus, como representante do povo. No Novo Testamento, a palavra no grego é "hiereus" cujo significado é o mesmo, ainda que alargado no seu âmbito de ação, pois o sacerdócio já não é realizado somente pelo habitual "sacerdote" do templo, mas por todos quantos são filhos de Deus, como está descrito em I Pd. 2:9 - "Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real..."

O exercício do sacerdócio faz parte do quotidiano de cada filho de Deus, crente em Cristo Jesus. Todo aquele que professa que Jesus é o Seu Salvador, é um sacerdote que representa o povo perante Deus e, na sua essência, é alguém que permanece firme e constante nestas nobres a altas funções.

Natal não é comida nem bebida. Natal não é juntar a família. Natal não é uma mera demonstração de amor humano esvaziado em fúteis presentes. Natal, Jesus nascido, tem que ser um Jesus vivenciado e experimentado em todos os âmbitos da nossa vida, 365 dias por ano e não somente numa época, que nem sequer é a correta em calendário.

O Natal, época totalmente adulterada em valores, conceitos e práticas, traz o advento do seu real significado e valor às nossas mãos. Jesus nasceu, sim, mas Jesus deixa-nos a nós, Seus filhos, o sacerdócio como responsabilidade.

Jesus, nascido de mulher humana, veio libertar os que estão debaixo da lei. E quem exerce esta função hoje?
Eu e tu, sacerdotes!

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

PROCRASTINAÇÃO

“Quem fica à espera que o vento mude e que o tempo fique bom, nunca plantará, nem colherá nada.” – Ec. 11:4 (NTLH)

Lembro-me que um dos aspetos que sempre trabalhamos na educação dos nossos filhos, de forma propositada e consciente, foi a procrastinação. Não que eles fossem muito sujeitos a esta característica, mas por cuidado na devida educação e preparação deles para a vida que tinham que enfrentar. A procrastinação, uma palavra difícil de pronunciar e por muitos desconhecida, não é nada mais do que deixar para depois o que se pode fazer agora.

Mais do que nunca, vivemos tempos em que este efeito na nossa sociedade se tornou um “modus operandi”. É quase viral! Vemos a procrastinação nos governos, nas famílias, nos matrimónios, nos trabalhos, nas escolas e, infelizmente, nas igrejas. Há pouca vontade de resolver problemas, de inovar e de ser parte das soluções.

Popularmente se diz que “quem não arrisca, não petisca” e, com verdade, vemos isso acontecer um pouco por todo o lado. E aqueles que arriscam são julgados em praça pública e até ridicularizados! Agora, olhando bem para tantas situações que temos observado, aqueles que arriscam, semeiam e vão um pouco mais além do que as circunstâncias ou os outros determinam, colhem na sua maioria e são frutíferos!

Hoje há uma decisão a tomar. A decisão de não procrastinar mais. De levar a termo certo tudo aquilo que tens em tuas mãos e desenvolver, com expectativa e determinação, a semente que consta do teu poder de decisão, anulando as circunstâncias, contextos e “meteorologias” adversas na tua vida!

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

TOUCHÉ!

"Em breve o Deus da paz esmagará satanás sob os pés de vocês." - Rm. 16:20a (NVT)

Este termo "touché" é usado num desporto olímpico muito antigo, a Esgrima, e consta que se pratica desde 1200a.c. Este desporto é caracterizado por ser um duelo entre dois esgrimistas que utilizam um florete, ou espada ou sabre. Seja qual for o tipo de arma utilizado, o objetivo é sempre o mesmo: desferir um toque no corpo do adversário e, assim, acumular pontos neste duelo. O que tiver mais pontos e menos faltas, é o vencedor.

Sempre que os esgrimistas tocam com a arma no corpo do adversário, dá-se o nome touché (toque), e acumulam pontos para a vitória no duelo.

Como cristãos e filhos de Deus, temos que encarar à nossa frente diversos duelos, lutas e desafios que, se não forem levados em conta desta forma, não conseguiremos desferir os diversos touché que precisamos para a vitória. O objetivo é sempre "marcar pontos" e desferir golpes com touché.

O adversário pode ser o diabo, sim, mas também pode ser a nossa carne, os nossos desejos pecaminosos, a nossa vontade de viver como o mundo ou, simplesmente, de nos confundirmos no meio da multidão. Enfim, é a luta com o pecado que quer tomar forma e vencer na nossa vida. 

Tal como na esgrima, é preciso ser persistente no combate, nunca baixando a arma e fazer touché continuamente num duelo que acabará em breve. Nesse momento, celebrarás a vitória estrondosa, pois o inimigo, satanás e tudo o que ele desenvolve, será esmagado debaixo dos nossos pés.

TOUCHÉ!

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

SUPERAÇÃO

“De todos os lados somos pressionados por aflições, mas não esmagados. Ficamos perplexos, mas não desesperados.” – II Co. 4:8 (NVT)

Existe alguém que nunca tenha tido problemas ou aflições? Creio que não. Todos nós passamos por momentos mais ou menos atribulados e problemáticos.

Gosto de olhar para trás e verificar que, sempre que vivi problemas ou passei por aflições, cresci. Cresci no desempenho, na atitude, na busca de soluções e nas competências. Hoje, nos problemas e aflições que atravesso, tenho a certeza que chegando o dia de amanhã, olharei para trás, e da mesma maneira terei este sentido de crescimento e desenvolvimento, seja em que área for.

Então, a pergunta que me faço continuamente é: Se amanhã vou viver o crescimento que as pressões de hoje me trazem, porque então estou tão atormentado?

Precisamos responder a esta pergunta sob a declaração da Palavra de Deus, a qual é 100% certa e efetiva. Posso ser afligido mas não serei esmagado. Posso ficar perplexo, mas nunca destruído! Há uma superação intrínseca na vida de todos quantos querem seguir a Jesus e a Sua Palavra. O contrário, ou seja, não superar as dificuldades, demonstra que a Sua Palavra se torna impessoal, porquanto não lhe damos o valor absoluto que transporta.

Caro leitor, não querendo ser um “apregoador da desgraça”, quero, no entanto, deixá-lo alerta! As aflições que vivemos não são em nada comparadas com aquelas que a Igreja de Cristo vai defrontar em breve. Seremos surpreendidos com tantos que negarão a sua posição de fé e de confiança em Deus nos anteriores “dias bons”. Os dias que vivemos são os dias que precisamos, obrigatoriamente, superar sob a certeza da declaração da Sua Palavra. O Apóstolo Paulo assim o fez. A constante perseguição que ele sofria, ainda que fosse ferido na batalha, não era destruído, pois Deus o sustentava com O Seu Poder soberano. Na sua fraqueza, Deus revelava o Seu Poder!

Hoje, e no dia de amanhã, decide superar-te. Vive na superação, não em ti mesmo, mas naquilo que Deus é!

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

A (DES)GRAÇA!

"Mas ele nos concede graça maior. Por isso diz a Escritura: 'Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes'." - Tiago 4:6

Se há coisa difícil de entender, é a graça de Deus!
Considero difícil pela simples razão de que é totalmente contrário ao que o nosso sistema educacional nos ensina: "Fazes bem, mereces melhor"; "És o melhor, serás mais bem retribuído"; "Tens as melhores notas, vais ter o melhor emprego"...
Verdadeiramente, todas estas condições são consequências naturais. Há, no entanto, uma dificuldade em nos separarmos destas condições humanas e vivermos no sobrenatural da Graça de Deus.

A cada dia faço um breve exercício para me posicionar no princípio da Graça de Deus: esforço-me em relembrar o momento em que confessei a Jesus como meu Salvador pessoal, em que confessei a minha natureza pecaminosa e convidei Jesus a entrar na minha vida através da obra do Espírito Santo. Sentir que, naquele momento, foi por total, inteira e absoluta graça de Deus que Ele me aceitou, é o momento da mais pura perceção da Graça de Deus: sei que não mereço nada, não sou capacitado para nada, e nem sequer questiono se Deus me aceita ou não... Ele me aceitou tal como estava.

É interessante verificar que, após esse específico momento, entrei num processo de busca de diversas formas e métodos para ser mais agraciado por Deus. É como que "agora que já estou n'Ele e Ele em mim, que tal começar a merecer algo mais"? Este é o processo que, subjugados ao sistema humano, nos leva ao falecimento da pura graça e que inicia a (des)graça! Nada mais errado!

Hoje mesmo, preciso renovar em mim a Graça de Deus, que é presente em humildade. Humildade em reconhecer que é Ele que faz e opera, que é Ele que dá e tira, que é Ele que continua interessado em transformar a minha vida, continuamente.

Não quero mais o processo da (des)graça! Quero manter, viver e usufruir da Sua Graça.

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

22 ANOS RENOVAÇÃO!

“Vinde, cantemos ao Senhor; cantemos com jubilo à Rocha da nossa salvação... Ó, vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor que nos criou.” - Salmo 95

Celebremos ao Senhor pelos 22 anos de existência da Igreja Evangélica da Renovação! Estamos em festa e a única palavra que vem ao meu coração é GRATIDÃO!

O salmo 95 leva-nos a entender qual a nossa posição: cantar com júbilo! Só cantamos desta forma quando valorizamos o que o Senhor fez por nós. Quando estamos felizes pelo que o nosso Deus é. A quem cantar desta maneira? Ao nosso Jesus, que é a Rocha da nossa salvação. Adoremos e prostremo-nos, ajoelhemos diante deste Senhor que nos criou com um propósito bem definido: ter intimidade com o Deus Eterno e sermos a Sua Igreja nesta terra.

Gratidão pela fidelidade do Senhor para com a Sua Igreja. Gratidão pela forma como ELE tem abençoado, dirigido, fortalecido, prosperado. O SENHOR TEM FEITO TUDO! Glória e honra seja dada ao Senhor.

Gratidão pela fidelidade dos crentes que, fielmente e firmemente, se têm mantido nos seus postos (alguns desde o início!), servindo juntamente com os nossos Pastores e abençoando a outros.

Gratidão mesmo por aqueles que têm desistido! Sim! Eles foram parte importante na Renovação.

Gratidão por aqueles que têm sido acrescentados e têm somado à Renovação de um modo excelente. Como somos gratos!

Estamos a viver tempos difíceis e, muitas vezes, quase chegamos aos nossos limites... Eu quero encorajá-lo/a porque, quando chegamos aos nossos limites, Deus chega com a Sua Providência. O limite de Cristo era a morte. Deus o ressuscitou! Aleluia! Ele está vivo e operante!

Que Deus abençoe a sua vida abundantemente, e que aquilo que o/a limita seja só o instrumento para o milagre de Deus na sua vida.

Não olhemos para as dificuldades e limitações como um fim, mas sim como a oportunidade da manifestação da Glória de Deus. Aproveite cada oportunidade.

Com um abraço cheio de amor,
Pra. Alice Ribeiro

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

DESISTIR?

“Pedimos a Deus que vocês se tornem fortes com toda a força que vem do glorioso Poder d'Ele, para que possam suportar tudo com paciência. E agradeçam, com alegria, ao Pai, que os tornou capazes de participar daquilo que Ele guardou no Reino da Luz para o Seu povo." - Colossenses 1:11-12 (NTLH)

Tenho assistido a muitas pessoas com decisões tomadas com base num sentimento de desistência. São tempos conturbados os que vivemos, sem dúvida, e precisamos atentar para os processos de desistência que se têm instalado nos diversos contextos em que estamos inseridos.

A desistência faz com que interrompamos a chegada do expectável! Tudo aquilo que procuramos, buscamos, ou ansiamos outrora, e que nos levou a prosseguir por algum tempo, passa para o campo do inatingível! Caminhando de forma natural como todo e qualquer humano, sob uma submissão a circunstâncias adversas, não há dúvida que iremos desistir: desistir daquele projeto, desistir do casamento, desistir da amizade, desistir da igreja, desistir dos ideais e, até mesmo, em última instância, desistir da vida!

Deus promete-nos fortaleza quando necessitamos. A força e o "glorioso Poder" de Deus, é algo verdadeiramente real e que se manifesta nos momentos de fraqueza. Precisas olhar para a promessa de Deus para a tua vida, precisas caminhar mais próximo a Deus e precisas estar mais com Deus e com aqueles que professam a mesma fé em Jesus! Tudo isto são simples "dicas" que trazem no imediato força e poder para os teus processos de vida.

Nestes versículos acima, repara que o suportar as dificuldades no Seu Poder disponível, traz como consequências:
1) Gratidão
2) Alegria
3) Participação do que Deus tem preparado!

Uau! Creio que temos andado demasiado focados no visível! Precisamos retirar os olhos das dificuldades, das tribulações e dos contextos adversos em que estamos!

A pergunta fica: DESISTIR?
Responde: NUNCA!

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

ALÉM DO LIMITE!

"E eu lhe digo que você é Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não poderão vencê-la." - Mateus 16:18

Lendo os evangelhos, percebemos que Jesus vivia a romper todos os limites. Ele foi além daquilo que dele se esperava, superando as tradições religiosas e a lei mosaica. Vejamos:

- Jesus rompeu os limites quando, aos 12 anos, discutiu com os doutores da lei (Lc. 2:46). 
- Contrariou as expectativas de todos quando, ao invés de continuar no ofício de José, se tornou pregador e Mestre (Mc. 6:3).
- Foi mais além ao anunciar uma mensagem audaciosa totalmente diferente dos rabinos da sua época.
- Escandalizou os discípulos indo à cruz.
- Venceu o limite da morte quando ressuscitou e subiu ao céu.
- Ele fez tudo isso sem pecar e sem ultrapassar a vontade do Pai.
- ... e muito mais...

Quando falamos a respeito das realizações de Jesus, algumas pessoas argumentam que ele fez tudo isto porque era Deus e nós, como meros humanos, não podemos imitá-lo. Entretanto, Cristo, além de romper limites, viveu ensinando os discípulos a fazerem o mesmo. Eles não morreriam na cruz para salvar o mundo, mas fariam obras semelhantes às que Jesus fez e outras maiores (Jo. 14:12). Não estamos a falar de ultrapassar os limites éticos que regem as nossas vidas, nem o limite do cheque bancário ou do cartão de crédito, nem o limite de velocidade máxima na estrada, mas de romper limitações desnecessárias, verdadeiras barreiras que impedem o nosso crescimento.

Quando Pedro perguntou se deveria perdoar o seu irmão sete vezes, talvez pensando que seria uma grande virtude, Jesus disse que o perdão deveria ser concedido setenta vezes sete (Mt. 18:21-22). A matemática de Jesus é diferente da nossa. O resultado que ele propõe é muito maior. Pedro propôs um número apenas. O Mestre acrescentou mais um para multiplicá-lo. Não sei se Pedro conseguiu fazer as contas, mas deve ter ficado surpreso com a resposta.

O homem sem Jesus vai, talvez, até ao número sete. Com Jesus podemos ir, se quisermos, aos 490, 4900, 49000, etc.

- Fazemos pouco e achamos que é suficiente.
- Queremos ir até determinado ponto, mas Jesus quer levar-nos além.
- Estamos satisfeitos com o que já realizamos, mas o Senhor deseja que façamos muito mais. 

Todos nós podemos fazer um pouco mais (ou muito mais). Não devemos parar onde estamos, pois corremos o risco do retrocesso. Precisamos ir além dos limites que nós mesmos criamos, ou criaram para nós, e que agora servem para restringir a nossa experiência pessoal, vivencial e espiritual.

Em suas últimas palavras aos discípulos, Jesus estimulou-os novamente ao rompimento dos limites ao dizer:

“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra”. (At. 1:8).

O projeto de Cristo é ambicioso (no bom sentido). Se somos Seus discípulos, precisamos acompanhá-lo, rompendo fronteiras e barreiras para prosseguirmos na expansão do Seu Reino de Luz!

Eu vou além do limite! Vem também.

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

CHEGUEI AO LIMITE!

"Então, o Anjo do Senhor lhe apareceu e lhe disse: O Senhor é contigo, varão valoroso."  - Jz. 6:12

Este versículo é extraído de um contexto conturbado na história do povo de Israel. Este povo tinha-se afastado de Deus e Ele permitiu que os midianitas aterrorizassem Israel durante sete anos, destruindo as suas terras e gado. É mencionado, inclusivamente, que os midianitas eram “tão numerosos como gafanhotos; e os seus camelos eram inumeráveis, como a areia na praia do mar em multidão" (Jz 7:12). Era um povo com um exército numeroso e bem constituído. As palavras deste versículo mote são dirigidas, neste contexto, a Gideão, e deveriam ser palavras encorajadoras. Mas o primeiro pensamento de Gideão parece ter sido: “Porquê eu? Não existe alguém mais forte ou mais valente que possa fazê-lo?” (vr. 15)

Gideão, não somente se vê insuficiente para tão grande responsabilidade, como também se vê privado de constituir um exército com todos os que estavam alistados na época. Gideão tinha à sua disposição um exército de 32000 guerreiros, número que parecia ser suficiente para uma boa estratégia de guerra, mas Deus entende que são muitos homens. Deus começa por querer afastar deste exército todos aqueles que estavam com medo. É então dada a ordem para que todos quantos estivessem com medo pudessem desertar, e durante a noite foram 20000 homens que abandonaram o exército!

Ainda assim eram muitos, disse Deus! Era preciso reduzir mais este número. E assim, após uma estranha ordem para testar os restantes homens de guerra, o número final ficou em 300 homens! Como seria possível vencer o exército inimigo? O que é que Deus queria fazer? Com os 300 homens armados com nada mais do que trombetas e tochas escondidos dentro de jarros de argila, os israelitas arrastaram-se para os arredores do acampamento Midiã. Os israelitas quebraram os cântaros revelando as tochas, e tocaram as trombetas gritando “A espada do Senhor e de Gideão!”. Surpresos, e pensando que estavam a ser emboscados por um grande exército, os midianitas entraram em pânico, lutando uns contra os outros. A sua poderosa força tinha sido superada por apenas 300 homens liderados por Gideão, um homem que tinha chegado ao seu limite de ação humana, mas que ouviu a Deus.

Com tão pouco Deus faz o impensável, aquilo que cada um de nós julgaria ser preciso fazer com muito. Aprendemos que, com Deus, tantas vezes, Ele nos leva aos nossos limites de forma a experimentarmos dele o Seu PODER e a Sua GRAÇA sobrenaturais. Deus começa por agir nas nossas vidas quando reconhecemos que não podemos mais, que chegamos ao nosso limite.

É exatamente aí, no teu limite, que Deus mais gosta de agir!

Quando disseres "cheguei ao meu limite!", lembra-te: esse é o momento que Deus vai agir de forma sobrenatural!

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

(IN)TOLERÂNCIA

“E Tiago continuou: - A minha opinião é esta: eu acho que não devemos atrapalhar os não judeus que se estão convertendo a Deus.” - At. 15:19 (NTLH)

Em determinada altura dos primeiros passos da igreja, descritos no livro de Atos dos Apóstolos, foi organizada uma reunião específica para tratar da contextualização da mensagem do evangelho ao mundo não judeu. Até então, a cultura judaica era a base para as formas e metodologias de culto, mas o povo não judeu, os gentios, não poderiam ser alcançados com o mesmo método e normas que os judeus entendiam. A mensagem deveria ser a simples e pura mensagem do evangelho, sem qualquer deturpação, mas tinha que chegar na linguagem que os gentios entendessem e não fazer com que estes tivessem que assimilar a cultura judaica.

Quando isto se começou a aplicar no terreno, muita luta existiu e muitos diferendos também. Mas uma coisa é certa: a igreja começou uma obra de tolerância ao ser humano e o alcance foi sem medida até aos dias de hoje. Hoje temos uma tendência a ficar demasiado presos a formas e metodologias de culto, de ensino ou de estilos, e esquecemos que o ser humano, qualquer que seja, bom ou mau, precisa ter acesso livre e absoluto ao evangelho da graça, paz e amor de Jesus Cristo. Essa graça e essa paz só existem se a igreja se chegar ao ser humano sem restrições, complexos ou intolerâncias.

Certa vez, Jesus contou uma parábola sobre o Reino dos céus, a conhecida parábola das bodas (Mt. 22:1-14). Ali, Jesus contava que um rei havia preparado uma grande festa de casamento para o seu filho. Todos os convidados deram desculpas para não ir, por isso, o rei ordenou aos seus servos para irem por todo o lado a convidar a todos os que passassem por eles, para virem participar da festa e do banquete, sendo específico que convidassem “tanto maus como bons” (vr.10). A sala do banquete ficou cheia de convidados!

Qual é o nosso trabalho? O nosso trabalho é fazer que TODOS saibam que o banquete está pronto e que TODOS são convidados – bons e maus!

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

AS PERGUNTAS

“E chamou o senhor Deus ao homem e lhe perguntou: onde estás?” - Genesis 3:9

Perguntas são feitas para esclarecer um facto, uma dúvida ou para testar o interlocutor. Através delas chega-se a muitos conhecimentos e esclarecimentos de muitas dúvidas que existem em nossas vidas. Há perguntas verdadeiramente constrangedoras: “O senhor é corrupto?” de um repórter para um político eminente. Ou então, “A senhora não acha que está muito gorda?” kkk...

O filósofo Sócrates, século V a.c., descobriu que o homem tem uma grande capacidade de conhecimento armazenada na sua mente e que, através de perguntas e questionamentos, se chega a muitos esclarecimentos. A sua filosofia era conhecida como ‘Maiêutica’, que significa 'tirar de dentro o que está escondido'. Esta ideia veio através da observação do trabalho da sua mãe que era parteira.

Trago aqui três das perguntas mais importantes que já foram feitas na Bíblia, que fala muito da nossa postura espiritual hoje.

1) “Onde estás?” Gn. 3:9 - Pergunta de Deus para Adão que se escondia atrás das folhas por causa do pecado.
Muitas são as pessoas que têm buscado refúgio e esconderijo nas folhas do pecado, prostituições, bebedeiras, orgias, drogas e violências. Muitos têm-se escondido atrás da fama, do dinheiro ou do prazer. Outros escondem-se atrás de pessoas famosas, de parentes e de líderes proeminentes, políticos e religiosos. Até nas religiões nos escondemos de Deus. Muitas destas pessoas, de tanto pecar, estão envergonhadas e vão-se afundando mais e mais, talvez apostando que Deus não está a ver ou que não irá punir os pecados cometidos.
Na fuga do pecado, a pior coisa que pode acontecer é o não reconhecimento da culpabilidade e não pedir ajuda e perdão, ou usar de subterfúgios e colocar a culpa em outros: "Foi a mulher que me deste! Olha, eu não queria, mas ela me forçou, sabes como é, entendes?"
“Onde estás?” Deus é tão amoroso, que não obstante o estado e o lugar em que estás, espera pacientemente a tua declaração de arrependimento.

2) “Onde está Abel, teu irmão?” Gn. 4:9 -  Pergunta de Deus para Caim depois de ter matado e escondido o seu irmão. Esta pergunta fala da nossa responsabilidade familiar, social, fraternal, filantrópica. Somos responsáveis pelos nossos irmãos. Qualquer pecado que cometemos traz consequências ao nosso próximo, ao meu irmão, e por certo ofende a Deus que exercerá justiça dos atos malignos cometidos. Vivemos numa sociedade individualista, egocêntrica e de total ausência de responsabilidade, e quase que completamente fragmentada de sentimentos coletivos. O espírito de Caim é um espírito de prejuízo, ofensa e morte ao irmão, ao próximo. O espírito cristão é totalmente antagónico, contrário, é um espírito fraternal, de amor, perdão e solidariedade ao próximo.

3) “Que é isso que tens na mão” Ex. 4:2 - Pergunta de Deus para Moisés que estava com a vara na mão que transformou em serpente. Esta pergunta fala do poder de Deus em operar maravilhas com os dons, talentos e ministérios a nós concedidos. Estes podem servir como instrumentos de salvação e libertação do povo de Deus. Deus tem-nos dado em mãos diversos instrumentos para que sejamos reais mordomos de tesouros celestiais dedicados aos demais, como o dinheiro, a família, os relacionamentos ou bens materiais.

Não será que vivemos a cada dia assaltados por estas e tantas outras perguntas de Deus? São perguntas e tu tens as respostas... Responde-as!

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

EMPURRAR COM A BARRIGA

"Que cada pessoa examine o seu próprio modo de agir! Se ele for bom, então a pessoa pode-se orgulhar do que fez, sem precisar comparar o seu modo de agir com o dos outros. Porque cada pessoa deve carregar a sua própria carga." - Gl. 6:4-5 (NTLH)

Vivemos tempos verdadeiramente conturbados! Sei bem que isto já soa a um bom "clichê", mas que estamos a viver tempos diferentes, ai isso estamos!

É tanta informação, tanta descrença e tantos desequilíbrios, que precisamos buscar continuamente o equilíbrio moral, emocional e espiritual. Tudo isto tem levado muita gente boa a empurrar com a barriga as coisas que têm a seu cargo e responsabilidade, numa total irresponsabilidade, negligência e preguiça. Temos que ser honestos e verificar se tal se está passar connosco (comigo e consigo). Será que o que temos em mãos, e tudo o que Deus nos tem confiado para fazer, estamos a empurrar com a barriga?

E não será que buscamos um alívio de consciência ao olhar para o "vizinho" e realizarmos que, afinal, "se ele procede assim, porque não eu também?" Pois é... Sempre encontraremos formas de justificarmos os nossos erros ou as nossas falhas conscientes mas, que isso não nos convém como referenciais nesta geração, isso não convém mesmo.

Há um tempo em que estamos inseridos, o qual é de suma importância para os tempos atuais e futuros. Uma grande oportunidade que mais nenhuma geração teve até então. O que vamos fazer então?

Negligentes? Irresponsáveis? Preguiçosos?

Eu não vou nessa. Não vás tu também!

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

ORAR? PORQUÊ E PARA QUÊ.

"E tudo o que pedirem em oração, se crerem, vocês receberão”. - Mateus 21:22

Numa viagem que fiz à Coreia do Sul, fui muito impactado pelo Espírito Santo, até mesmo envergonhado, por ver uma cultura de oração. Pessoas e pessoas e mais pessoas, milhões de pessoas que tomam o tempo possível e mais que possível para orar. Não sabem viver de outra maneira. Pude observar e participar desta cultura, entrar nos meandros desta dinâmica sobrenatural, e verificar que o mais comum por aqueles lados é ver e conhecer pessoas simples, cristãos anónimos, cheios do Espirito Santo e largamente usados por Deus em milagres, curas e prodígios. Conhecer e viver os relatos destes simples e anónimos cristãos, que num breve par de segundos impõem as mãos sobre os enfermos e estes são imediatamente curados de feridas expostas, tumores visíveis, cegueiras ou surdez, leva-me a perguntar que tipo de oração eu faço.

A diferença existente entre estes simples e anónimos cristãos, e tantass "grandes e influentes" personalidades cristãs que por aí pululam, faz-me estremecer... Estremeço porque nos primeiros vejo o Espirito Santo a agir, e nos outros vejo saberes, experiência, sim, mas pouco ou nenhum resultado prático de transformação de circunstâncias e contextos nas vidas dos demais.

Hoje todos queremos ser como as "grandes e influentes" personalidades cristãs. Mas poucos (ou nenhuns)  queremos ser como aqueles que são anónimos mas que oram, sim, que ainda que anónimos são aqueles que fazem o reino das trevas estremecer e recuar. O resultado de vida de oração é visível, não é teórico. Preciso relembrar a cada momento que há poder nos nossos momentos de oração. “A oração de um justo é poderosa e eficaz” (Tiago 5:16). Chamar a atenção dos homens não é o mesmo que atrair a atenção de Deus. O Senhor não vê como o homem, Ele sonda o nosso coração e está atento às nossas orações. Sendo assim, se você é justificado pelo sangue de Cristo, ore. A sua oração é poderosa e eficaz.

Um outro cenário que verifico em que os milagres gerados pela oração se manifestam, é na concordância da Igreja. Quando o povo de Deus se une em oração, coisas extraordinárias realmente acontecem. O Senhor Jesus prometeu que quando nos reuníssemos – dois ou três, disse ele – e concordássemos acerca de algo em oração, aqui na Terra, seria ligado no céu (Mateus 18:18-20).

Não há impossibilidades nas nossas vidas que o Senhor Deus não seja capaz de resolver. Ele nos ama, tem cuidado de nós e tem prazer em ouvir as nossas orações. Quando nós clamamos pedindo socorro, Ele é a nossa ajuda. Ele fortalece as nossas mãos e firma os nossos pés para a batalha.

Então, porque é que você continua com medo do que o mundo, as enfermidades ou os vírus lhe podem fazer?

Ore!

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

O PROGENITOR “MAU”!

“Como a águia ensina os filhotes a voar e com as asas estendidas os pega quando estão a cair, assim O Senhor Deus cuida do Seu povo.” – Dt. 32:11 (NTLH)

Quantas e quantas vezes nos temos sentido como uma ave expulsa e caída do ninho? O sentimento de abandono por quem deveria cuidar de nós é algo triste e deprimente. Não gostamos de nos sentir desamparados e tampouco pensamos não merecer este sentimento.

É muito pertinente entender o porquê do exemplo da águia que pega nos seus filhotes quando estes estão a cair do ninho, pois entenderemos aquilo que Deus quer fazer nas nossas vidas.

A águia é uma ave muito peculiar em muitos domínios. A águia pai quando vê que os filhotes estão prontos para começar a voar, começa a derrubar tudo aquilo que mantinha o ninho confortável para os filhotes, deixando apenas uma estrutura desconfortável, feita de galhos. Os filhotes quando se deparam com esta nova situação incómoda, ficam sem saber o que aconteceu, pois afinal os seus progenitores sempre os cuidavam e alimentavam. A seguir a águia mãe voa para um lugar distante, mas visível do ninho, levando consigo alimento para as crias. Os filhotes, ao verem o alimento, começam a movimentar-se de uma forma que nunca tinham experimentado num esboço de um hipotético voo, sendo levados a ter que abandonar o ninho. Os ninhos de águias são sempre construídos a grande altitudes. Quando estes se lançam para alcançar a mãe, na maioria das vezes acabam por cair e, nesta situação, a águia pai vem no seu encalço e toma a cria nas suas asas, levando-a de volta ao ninho até que consiga voar em direção à mãe.

Este progenitor que parece “mau”, afinal está a fazer com que a cria cresça e se desenvolva de forma incomparável, capacitando-a a vôos muito mais altos que as demais aves.

Assim faz Deus consigo e comigo. Continuamente Ele nos tira do ninho e nos acomete a vôos nunca antes experimentados. É uma sensação má, sim... O progenitor parece “mau”, mas o voo que aí vem é cada vez mais alto.

Sai do ninho que está a ficar desconfortável!

Voa!

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

VONTADE DE VENCER

“Esta é a minha ordem: Sê forte e corajoso! Não tenhas medo nem desanimes, pois o Senhor, teu Deus, estará contigo por onde andares.” – Josué 1:9 (NVT)

No capítulo 1 do livro de Josué, vemos Deus dar instruções a Josué, o líder colocado sobre todo o povo de Israel, para que ele seja capacitado a conquistar as terras que estavam prometidas ao povo. Nesta altura é relevante notar que Deus prometeu, mas Deus não deu! Houve uma ação necessária por parte de Josué e, consequentemente, por parte do exército e do povo, para que a promessa de Deus fosse materializada e alcançada. Nestas instruções e ordens, Deus requer de Josué força e coragem! Significa que, sendo Deus, e podendo Ele dar todas as coisas, tiveram que existir componentes humanas para que a Sua promessa fosse alcançada. Josué teve que conseguir buscar força e coragem (noutra versão, esforço e bom ânimo) para cumprir com a promessa de Deus.

Mas será que Deus precisa de ajuda? Claro que não! Ele é Deus!

Deus criou-nos com a sua essência ("o seu sopro nas nossas narinas" - Gn. 2:7), e nessa essência está contida a vontade de vencer que n’Ele se traduz, invariavelmente, em vitória e conquista! Mas esta essência com que Deus nos criou foi injetada para ser usada em todas as situações e dificuldades. Há uma vontade de vencer na nossa natureza humana que o Espírito Santo quer exponenciar em nossas vidas, responsabilidades e compromissos!

Há uma terra por conquistar e Deus continua a afirmar e a ordenar para avançares com força e coragem. Deus quer levar-te a caminhos altos e quer levar-te a alcançares os teus objetivos sob a Sua ordem. Ele é por ti e Ele está em ti!

Então?!... Vamos vencer com coragem e toda a força?

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

O CALENDÁRIO DESCONHECIDO

"Bem-aventurados aqueles servos a quem o senhor, quando vier, os encontrar vigilantes; em verdade vos afirmo que ele há-de cingir-se, dar-lhes lugar à mesa e, aproximando-se, os servirá." Lucas 12:37

Vivemos dias em que tudo tem que ser programado, agendado e calendarizado. E digo isto por necessidade pessoal, sem qualquer crítica ao nosso contexto atual. É um facto indiscutível.

Este versículo faz parte de um trecho expositivo de Jesus, em que nos adverte sobre a necessária atenção que a Sua Igreja deve ter na espera do Seu retorno iminente.

Somos alertados a vigiar, estarmos em permanente vigilância, pois este é o meio mais eficaz e seguro que nos prepara para nos encontrarmos com o Senhor. A vigilância mantém-nos totalmente alertas e atentos a entender a vontade de Deus a cada dia e momento.

Todos gostaríamos de saber o dia, mês ou ano da volta de Jesus. Tenho a certeza que eu estaria muito mais vigilante e preparado para a chegada desse preciso momento. No entanto, da data e hora, diz o próprio Jesus, ninguém saberá... "Portanto, estai vós também apercebidos; porque virá o Filho do Homem à hora que não imaginais" (Lucas 12:40).

Como estar vigilante para este momento?
1) Ser cuidadoso na busca contínua de comunhão com o Espírito Santo.
2) Deixar para trás, deliberadamente, todos os hábitos pecaminosos.
3) Ter tempos dedicados à leitura da Bíblia, à oração e ao serviço.
4) Viver a vida da igreja, a qual nos faz viver profeticamente nos tempos atuais.
5) Ser disponível e solícito a servir o Reino de Deus com os talentos e dons que residem em mim.

Estes 5 pontos presentes e cuidados na vida vão-te alinhar para uma contínua vigilância e agradável espera acima de toda a dificuldade, provas e perturbações.

Vive a vida que Deus tem para ti e deixa que o calendário avance sem receios, medos ou condições concertadas pela humanidade.

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

VIVE NA ESPERANÇA!


"De facto, nós já fomos salvos, mas é na esperança. Quando se vê aquilo que se espera, então já não é esperança. Pois como é que alguém espera aquilo que já está a ver? Mas se nós esperamos aquilo que ainda não vemos, esperamo-lo com paciência." Romanos 8:24-25

Esperança está associada a fé! A fé que Deus colocou dentro de cada um de nós gera esperança, ânimo, perseverança, paciência, resiliência e, finalmente, chegamos ao alcance de tudo aquilo que esperávamos!

Durante o tempo de espera em esperança, também é produzido um carácter de mansidão e longanimidade (ânimo longo), por algo que pode demorar um pouco mais do que imaginávamos. Mas o que é certo é que o Senhor não falha nem mente em tudo o que nos prometeu e promete, porque a Sua Palavra é verdadeira! Esperar, caminhar em esperança no Senhor, faz parte da gestação do Espírito Santo em nós, produzindo completa dependência d'Ele, gozando mais do Seu amor, paz e gozo frente às circunstâncias que tentam fazer-nos desesperançar.

Não desistas de ter fé e confiança total no Senhor que te enche de verdadeira Esperança! Como diz no Salmo 27:13-14 e em Romanos 5:3-5 (parafraseando): "Que tolo seria, quão miserável, deprimente e moribundo seria, se eu não cresse e esperasse para ver e receber dos bens do Senhor ainda nesta terra, neste tempo! Eu espero no Senhor, numa esperança viva e de ânimo, porque Ele mesmo pelo Espírito me fortalece o coração!"

Se esperas uma cura, um emprego, um relacionamento, ou um casamento restaurado, se estás num processo de libertação de algum vício, maus hábitos, pensamentos destrutivos, ou se estás a orar também por salvação de alguém, por transformação de vida de alguém que amas... Então crê e enche-te da Esperança verdadeira que te leva em força até à vitória que o Senhor te entregará em mãos! 

Tu glorificarás a Deus e outros serão atingidos com o Seu amor! 

Querida/o irmã/ão em Jesus, amiga/o que lês este devocional, tu és especial e amado de Deus. Tu és um milagre, dos Deus de milagres!

Confia, crê e vive em verdadeira esperança!

Com amor,
Pra. Maria José Ribeiro

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

SILÊNCIO!

“Sem lenha o fogo se apaga; sem mexericos a briga se acaba.” – Prov. 26:20

Há alguns anos, muitos anos mesmo, eu e a minha família fomos largamente caluniados a nível nacional, e mesmo a nível internacional. Levantaram-se, de imediato, pessoas que se ajuntaram às calúnias, algumas que nem nos conheciam mas, que por simples ciúmes, acharam por bem agregar o (des)valor às mesmas. Outras houve, poucas, que simplesmente se distanciaram destas calúnias e basearam as suas posições naquilo que conheciam e reconheciam em nós e não do que outros falavam.

Por outro lado, nós remetemo-nos ao silêncio, nada contestando em oposição às atrocidades e mentiras que se promoviam, silêncio este amplamente definido e decidido no seio da família. As calúnias morreram, pois eram mentiras, a paz prosseguiu, a honra estabelecida se manteve, e aqueles que geraram as calúnias e as tentaram alimentar, infelizmente, passaram mal.

Somos levados a reagir sempre que achamos que a razão está do nosso lado, e até pode estar, mas não será que a defesa da nossa razão é um simples alimento do nosso ego?

Precisamos adquirir este hábito de contribuir para que o fogo se apague e tornar este hábito num estilo de vida. Não te importes com o que dizem de ti, pois se é mentira, o teu silêncio será a prova da mentira. Tampouco alimentes aqueles que falam e não ficam em silêncio, pois estes são aqueles que acabam mal, sem paz e sem amor.

Levanta-te, anda e fica em silêncio. Vais ganhar muito, vais ver!

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro

OSTRAS

“Levanta-te, resplandece, porque já vem a tua luz, e a glória do Senhor vai nascendo sobre ti.” – Is. 60:1

A ostra é um molusco que pode ter grande valor, e este advém da ostra poder desenvolver uma pérola no seu interior. Ainda assim, nem todas as ostras desenvolvem estas valiosas pérolas. E porque é que algumas ostras têm pérolas e outras não?

A ostra possui um mecanismo de defesa muito peculiar. Esta, quando é ameaçada por um parasita intruso dentro da sua concha, liberta uma substância que se cristaliza sobre o invasor. Este fica inerte, acaba por sucumbir dentro desta substância e, ao fim de algum tempo, normalmente por volta de três anos, este tipo de cristal torna-se uma valiosa pérola que tantos desejam encontrar.

Eu e tu precisamos operar reconhecendo o valor que temos. O valor que reside em nós é fruto da proteção que Deus opera na nossa vida. Deus olha para ti e para mim e desenvolve uma pérola cheia de valor, pois, na cruz, Jesus “cristalizou” o inimigo invasor das nossas vidas.

Precisamos avançar diariamente sobre todos os obstáculos e adversidades, na segurança de que o inimigo já foi derrotado, é derrotado e será derrotado. Precisamos ser ostras com pérolas e não sem pérolas. Combater o combate diário, encher-nos da substância divina de Deus em nós e vencer sobre o inimigo invasor, transformando cada luta numa pérola brilhante, perfeita e admirada!

Não sejas uma ostra sem pérola... Vai à luta e traz a pérola!

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

EU CREIO NA VIDA!

“Por amor de Sião, não me calarei e, por amor de Jerusalém, não me aquietarei, até que saia a sua justiça como um resplendor, e a sua salvação, como uma tocha acesa.” - Is. 62:1

Temos vivido tempos conturbados com novas doenças, crises económicas, novos fenómenos político/sociais, etc. Em todas as circunstâncias que enfrentamos, vemo-nos como que encurralados em um novo sistema de ideais, de objetivos e de cobardias discretas.

A igreja tem uma resposta a tudo isto. Afinal, a igreja de Jesus é a única instituição consistente em toda a história humana dos últimos 2000 anos.

Mas, neste novo tempo circunstancial, há uma nova Igreja se levantando, há uma nova nação ressurgindo!
Is. 62:2. - "E as nações verão a tua justiça, e todos os reis, a tua glória; e chamar-te-ão por um nome novo, que a boca do Senhor nomeará".

E Deus não perdeu o controlo! Grande parte destas novas circunstâncias não vêm de Deus. Tudo aquilo que prejudica o ser humano não vem de Deus. E como não vem de Deus e nós somos a Sua Igreja, nós não o aceitamos!

Repara que Jesus negou totalmente o fazer obras que prejudicassem a raça humana.
Eu não vim matar, eu vim salvar. Jo.10:10
Eu não vim com doenças, eu vim curar os enfermos! Mt. 9:12
Eu não vim cegar os olhos, eu vim dar vista aos cegos! Lc. 4:18
Eu não vim trazer más notícias, eu vim trazer as boas novas de Deus! Lc. 4:18
Da mesma fonte não sai água má e água boa ao mesmo tempo! Tg. 3:11

Seja qual for a crise que estejas a viver, a tua posição vai determinar a transformação que será operada à tua volta.

Lembro do episódio da viúva de Sarepta descrito em I Reis 17. Toda a nação de Israel vivia uma crise sem precedentes por causa do pecado. Não havia comida, não havia mantimentos, não havia chuva, não havia agricultura, não havia animais e tudo estava a morrer! Os céus se tinham fechado sobre Israel e todos os países vizinhos sofriam igualmente por causa do pecado de Israel.

Esta mulher tinha desistido da vida e tomou a opção de se deixar morrer de fome junto com o seu filho. Elias, o profeta portador da vida e da Palavra de Deus, disse-lhe que o Seu Deus age no meio da crise! E fez-lhe algumas perguntas tais como: Você crê, mulher, no Poder de Deus? Você crê para investir na Obra? Você crê para orar a Deus? Você crê para propagar o evangelho em plena crise?

E Deus operou do céu. Operou com a Sua Glória na casa daquela mulher. Porquê na casa daquela mulher? Porque os céus estavam fechados em todo o Israel. Estavam fechados naquela cidade. Estavam fechados em toda aquela área geográfica. Estavam fechados nos palácios dos Reis. Mas na casa daquela mulher, Deus desceu!

Tudo o que a mulher tinha se multiplicava para alimentar a todos: a farinha, o azeite, a água e, assim, naquela casa sempre houve o necessário em abundância para ultrapassar a crise.

Hoje tu também podes transformar a tua posição perante esta crise! A tua posição vai ditar as consequências para ti, a tua casa, a tua família, a tua igreja, e a tua nação!

Crê na vida! Eu creio na vida!

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro

quarta-feira, 29 de julho de 2020

O AMANHÃ É AGORA!

“[...] Deus, o qual vivifica os mortos e chama as coisas que não são como se já fossem.” - Rm. 4:17

Jesus transforma o amanhã em agora...
A expectativa frustrada, o sonho distante ou a possibilidade remota, pode ser realizado por Deus. Há pessoas que desistiram de planificar o futuro porque já não acreditam que seja possível alcançar os  seus objetivos.

Jesus realizou isso na vida de várias pessoas:
- Na mulher com um fluxo de sangue que, após doze anos de lutar com esta doença, pensava não ter oportunidade de continuar a sua vida. Mas quando ouviu falar de Jesus, arrastou-se até ele e foi curada (Marcos 5:25-34).
- Na viúva de Naim, que já não tinha o marido consigo, perde agora o seu único filho, o que naquele tempo significava estar destinada a mendigar para sobreviver. Jesus parou aquele funeral, reergueu o morto e renovou os sonhos da mulher (Lucas 7:11-17).
- Na família de Lázaro, que esperava que Jesus viesse curar o seu amigo, mas Jesus demorou e chegou ‘atrasado’. Para Marta e Maria, o facto de perderem o seu irmão, significava ficar abandonadas no mundo. Só que Jesus nunca se atrasa, pois tem um tempo determinado para tudo (Eclesiastes 3:1). Neste detalhe, o milagre foi ainda maior, e ao invés de apenas curar Lázaro, Jesus o ressuscitou (João 11:1-45).

Jesus pode trazer o futuro para o presente. Tu podes estar com dúvidas se vais chegar onde desejas porque pensas estar sozinho e não ter forças mas, se Jesus está contigo, tudo pode ser possível ao que crê (João 11:40).

Acredita que Jesus pode fazer o futuro acontecer! Jesus sempre dá uma nova oportunidade e o amanhã se torna em agora!

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro

quarta-feira, 22 de julho de 2020

O ONTEM É NUNCA

“Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e para sempre.” - Hb. 13:8 (NVT)

O tempo e o momento são de Deus. Deus é o Senhor do tempo. Para Deus, o passado, presente e futuro não são condicionantes. Deus é o dono do Kairos e do Kronos, e Jesus, na pessoa do Espírito Santo, é o único que transforma a história da humanidade.

Jesus transforma o ontem em nunca...
Jesus é o único que pode mudar a vida humana apagando o seu passado ao lhe perdoar os pecados. Jesus realizou isso na vida de várias pessoas:
- Na mulher samaritana, que tinha um passado de várias tentativas e erros com cinco homens diferentes, além de se estar frustrando mais uma vez. Depois que encontrou Jesus, o seu passado foi perdoado (João 4:7-29).
- Na mulher adúltera, que estava a ser julgada e seria apedrejada por causa do seu pecado, mas Jesus lembrou aos homens que eles eram pecadores tanto quanto ela, e deu-lhe uma nova oportunidade de recomeçar (João 8:1-11).
- Na mulher encurvada, que fazia dezoito anos que, segundo Jesus, o diabo aprisionava aquela vida, sem se poder erguer e olhar para a frente, até que encontrou Jesus e foi curada para uma nova vida (Lucas 13:10-17).

Embora tenhamos facilidade em lembrar os problemas e defeitos, Jesus se esquece dos nossos pecados quando nos arrependemos.

Não importa o que passou, Jesus dá-te uma nova oportunidade pois Jesus transforma o ontem em nunca! 

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro

quarta-feira, 15 de julho de 2020

A VITÓRIA INVISÍVEL

"Tenho matado leões e ursos e vou fazer o mesmo com esse filisteu pagão, que desafiou o exército do Deus vivo." - I Sm. 17:36 (NTLH)

Todos queremos ter vitórias e queremos que elas sejam bem visíveis a todos. É uma necessidade do ser humano, e tal acontece porque fomos criados com a característica de vitória sobre a dificuldade, a qual Deus soprou em nós desde a criação.

No entanto, nesta ânsia de celebrarmos a vitória do momento e darmos a conhecer a mesma de forma pública, esquecemos que, por trás das vitórias visíveis, existem muitas vitórias invisíveis!

David era experimentado nas vitórias invisíveis. Tinha vencido leões e ursos na sua função de pastor de ovelhas. Certamente que estas vitórias não foram fáceis, aliás, vejo muita impossibilidade de estas vitórias se concretizarem, mas o que conta é que David as teve! E porque as teve sem que ninguém as pudesse ver ou aplaudir, chega o momento de David demonstrar que estas vitórias ocultas e desconhecidas, são um garante de uma vitória mais a consumar.

Eu e tu somos iguais! Quando temos uma vitória para conquistar, precisamos ser assoprados da ousadia e coragem do Espírito Santo e declarar as vitórias que Ele nos tem dado no oculto e invisível. Precisamos receber o Seu sopro. Precisamos viver acima dos ursos e leões da vida. Precisamos evidenciar a todos à nossa volta que não vivemos uma religião, mas vivemos um experiência que todos vêem e admiram. A vitória invisível torna-se visível!

Vai à luta no invisível... Deus está contigo e te trará a conquista visível!

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro