quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

MEDIR O SUCESSO

“... aquele que entre vós todos for o menor, esse mesmo é grande.” – Lc. 9:48b

Medir o sucesso é um item da vida humana que tem tomado proporções agigantadas! Tentamos quantificar por todos os meios e métodos, qual o nível de sucesso que temos e que outros têm.

Tenho experimentado que o sucesso pouco ou nada tem a ver com aquilo que as condições que me cercam, me ditam. Na realidade, enquanto andava preocupado em buscar o sucesso parametrado por essas condições, o sentimento de insucesso crescia e, cada vez mais, a frustração se alojava no meu coração. Verdadeiramente, o mundo no natural dita que sucesso é ter o MAIS seja no que for, sendo que este MAIS é a própria sociedade em que estou inserido que mo revela. Mas tudo o que é natural, confrontado com a Palavra de Deus, abala e se desmorona.

Sempre me inspira a situação em que José se encontrava, como escravo de Potifar, sendo relatado em Genesis 39:2 – “E o Senhor estava com José, e foi homem de sucesso; e estava na casa do seu senhor egípcio.” – e a contínua questão pertinente é: José, escravo, e é chamado homem de sucesso?

Existem 3 formas de qualificar o sucesso:
1) Internamente (aquilo que eu parametro de sucesso);
2) Externamente (aquilo que o mundo me parametra de sucesso);
3) Sobrenaturalmente (aquilo que Deus me parametra de sucesso).

No estilo de vida sobrenatural, ou seja, deliberadamente sob o poder do Espírito Santo, vamos compreender que o sucesso humano é tantas e tantas vezes o insucesso de Deus, e o insucesso humano é o sucesso de Deus! Coisa estranha esta, não é? Mas sabes que vivendo desta maneira, o sentimento de frustração não existe, podes viver em constante e contínua satisfação, começas a viver de uma maneira que te tornas relevante na vida de muitos e constróis um legado que será sempre de incentivo e inspiração.

Tal como os discípulos de Jesus, tenho a certeza que vais experimentar a grandeza de Deus em tua vida, mantendo-te como o menor!

Tens dúvidas?! Nada como experimentar!

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

PARA INGLÊS VER

“O que as tuas mãos tiverem que fazer, que o façam com toda a tua força...” – Ec. 9:10a (NVI)

Existe um crescente de apreciação e sobrevalorização de tudo, ou quase tudo, o que vem de fora. Conceitos... Modas... Ideais... Estilos... Opiniões... Etc, etc, etc.

Até na igreja, e como filhos de Deus, com uma vida espiritual dedicada a Deus, isso acontece e muito! Temos um grande desejo de sermos incluídos, respeitados e integrados em algo que consideramos ou com que até temos sido beneficiados.

Começamos a adotar modelos, formas de cultuar, “avivamentos” anunciados, personagens que nos influenciam e que tentamos imitar e promover, etc.

E é verdade que tais modelos são inspiradores e benéficos para nos elevarem os patamares de exigência da nossa conduta cristã e espiritual, sem dúvida. Mas algo que me desaponta e que combato efusivamente é ver “cristãos” que a única coisa que fazem (ou fazemos – incluo-me) neste domínio é apresentar, bajular, promover e anunciar o que de bom vem de fora, mas sem nunca fazermos nada no nosso contexto local. Vivemos amarradinhos à secretária ou ao smartphone fazendo likes sem medida, partilhando verdades avivalistas (sim porque o são de facto!), mas nada sai de nós!

Creio que é tempo de deixarmos de fazer algo “PARA INGLÊS VER” (expressão popular portuguesa) e começarmos a apreciar o que de bom se faz no nosso contexto local, como Deus opera e se faz sentir na transformação de vidas, como coisas criativas e originais despontam no nosso país e em variadas comunidades cristãs, e como podemos experimentar tanto ou mais daquilo que Deus está a operar por este mundo fora, Portugal incluído!

Queres um conselho que tenho adotado mais e mais?
Sai do sofá... Deixa de trabalhar “PARA INGLÊS VER”... Passa a usar o que Deus tem colocado nas tuas mãos, e que é poderoso!

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

SIM E AMÉM!

“De facto, por meio dele, Deus diz sim a todas as promessas que fez. Por isso o seu amém a Deus, para o glorificar, também é o nosso.” – I Co. 1:20 (BPT)

Tenho já algum tempo de experiência de ministério a serviço do Reino do Pai das Luzes, aí por volta de uns 35 anos de ministério. Isto desde que comecei a colaborar como monitor e conselheiro em acampamentos de crianças, até ao dia de hoje como pastor de uma comunidade local, passando por diversas e variadas responsabilidades, cargos e funções nacionais e internacionais.

Tenho aplicado um dos princípios demonstrados nesta porção bíblica na minha vida, mas também tenho visto que muitas pessoas que podem aplicá-lo nas suas vidas e ministérios, o subvalorizam ou “espiritualizam”.

Deus sempre me trouxe muitas promessas, reveladas e manifestas, mas se há coisa que ao longo destes anos posso comprovar, é que as Suas promessas têm verdadeiramente um SIM, mas para se cumprirem têm obrigatoriamente de ter um AMÉM! Mas o que é isto afinal?!

Nunca assisti ou fiz parte de alguma promessa de Deus cumprida sem que tenha que dar o primeiro passo. A Sua promessa chega – O SIM –, é recebida, é celebrada, é sonhada, mas quantas vezes ficamos na esperança de a ver realizada, como que caísse do céu já consumada... Preferimos sentar no sofá numa boa preguiça, fazer aqueles passeios arrebatadores, comer aquelas comidas tentadoras, admirar as obras maravilhosas que outros realizam... E dizemos ou pensamos: – “A promessa para o meu ministério vai chegar.. tenho fé... A Sua promessa cumpre-se!

Infelizmente, ou felizmente, não é assim não! Não podemos ficar pelo SIM. Precisamos ir atrás do AMÉM! O Amém é prosseguirmos em fazer aquilo que está ao nosso alcance, aquilo que vai sendo possibilitado às nossas mãos de realizarmos e, nessa fase, estamos a cumprir o AMÉM e as Suas promessas para nós começam-se a cumprir. É que “o seu amém... também é o nosso.”

Não sei o que tens pensado a este respeito... Talvez tens estado à espera que as Suas Promessas na tua vida se cumpram de forma especial ou “espiritualizando” uma época ideal para tal, mas está a demorar!

Tenho esta boa notícia para ti... FAZ O AMÉM!

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

FICAR A VER NAVIOS

“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há.” – I Jo. 2:15a

Conta a história que após a batalha de Alcácer-Quibir em Marrocos, no ano de 1578, Dom Sebastião, Rei de Portugal que tinha participado nesta batalha e que tinha sido dado como desaparecido, era esperado pelos portugueses que regressasse num navio qualquer e ainda com vida, para voltar a levar o reino português de volta à época de grandes conquistas.

Assim, o povo subia a pontos altos e a cada chegada de navios, aguardavam na esperança de um Rei vivo regressado e conquistador. Ficavam a ver navios!

Pois é... Infelizmente dou por mim tantas e tantas vezes à espera de algo que não acontece! Isto porque começo a colocar os olhos nas coisas tangíveis ao olho humano, nas coisas em que deposito confiança como simples humano natural, numa esperança de que essas coisas sejam de provisão e solução para as necessidades que enfrento, sejam materiais, emocionais ou até espirituais.

Sempre que isto acontece, o Espírito Santo leva-me a perceber o grande lapso em que estou a viver e os erros que estou a cometer. Enfim, fico a ver navios, fico confiante na solução natural como alguém que ama mais o mundo e as suas promessas, do que a Deus e as Suas Promessas!

Creio que isto também deve acontecer ao querido leitor... não?!
Lembre-se que a pátria dos que pertencem ao Senhor Deus não é esta em que vivemos, mas sim a celestial na qual já estamos assentados (Ef. 2:6) e na qual não precisamos esperar por um rei verosímil, mas sim usufruir dum Rei verdadeiro, capaz de todas as conquistas e galardoador daqueles que a Ele se chegam e confiam as suas vidas, conduta e decisões.

Vá lá... Desista de ficar a ver navios!

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

UNS TÊM, OUTROS NÃO...

“Então plantou o Senhor Deus um jardim, da banda do oriente, no Éden; e pôs ali o homem que tinha formado.” – Gn 2:8

Sempre fui apreciador de anúncios comerciais, sejam na TV, Rádio ou Web. Admiro a criatividade de alguns deles e aprecio aqueles que trazem máximas de diversos domínios do quotidiano do ser humano. Resta-me referir que a publicidade portuguesa é frequentemente premiada nos diversos festivais do ramo e, muitos destes anúncios, perpetuam-se no tempo e na memória, exatamente pelos múltiplos significados e sentidos que trazem.

Na década de 80 existiu uma marca de desodorizantes para homem que tinha este slogan – “UNS TÊM, OUTROS NÃO”... Trazia associada algumas características de masculinidade e de poder sedutor do homem. Em si mesma, a publicidade televisiva nada tinha de especial, mas esta frase significa muito e trazia muitos aspetos agregados.

A mim sempre me levou a pensar no porquê de uns (falando da humanidade em geral) terem um encontro e um relacionamento pessoal e íntimo com Deus, e outros nem sentirem nada a este respeito. É um tema complexo e não é nestas poucas linhas que o aprofundamos, mas queiramos analisar brevemente este tema...

A vida de intimidade com Deus é um desejo de Deus para o ser humano. O jardim do Éden foi criado para que o ser humano pudesse estar protegido e gozar de toda a abundância do Deus Criador. As árvores e plantas davam todo o necessário para o homem se alimentar, havia água com abundância, Deus providenciou uma mulher para o homem e vice-versa se relacionarem e perpetuarem a raça humana, tinha sombra, sol, lua, não existiam tempestades nem tremores de terra... Enfim... Era o local perfeito com as condições perfeitas onde todos gostaríamos de passar aquelas férias paradisíacas! Mas este homem escolheu experimentar outra realidade, a qual lhe estava proibida ainda que não vedada.

Hoje também temos vivido assim. Temos uma oportunidade repetida no tempo de gozarmos do Jardim do Éden, mas porque existe um querer ter aquilo que pensamos não ter, vamos além do que Deus planeou de segurança, bem estar e satisfação absoluta.

O desafio diário é simples de alcançar... Desenvolve um relacionamento vivo, puro e sem preconceitos com o Espírito Santo. Deixa de lado o pensamento humano e religioso e experimentarás o Jardim do Éden em tua vida.

Decide TER!

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro

Recebemos cartas da Missão Mãos por Cazombo!

Carta da Flora
Carta da Flora

Carta da Flora

Carta do José Carlos

Carta do Mateus

Carta do Tchauhua