sexta-feira, 26 de junho de 2020

QUEM NÃO ARRISCA, NÃO PETISCA!

“A fé mostra a realidade daquilo que esperamos; ela nos dá convicção de coisas que não vemos.” – Hebreus 11:1 (NVT)

Se é verdade que saltar para o escuro é perigoso e nada aconselhável, também é verdade que quem não arrisca, não petisca, ou seja, não tira mais proveito ou não alcança melhores e mais resultados. Uma coisa, porém, não invalida a outra.

Também há uns dias atrás li uma frase de um poeta português, José Luís Peixoto, que dizia: “O possível é o futuro do impossível”. 

Bom... O que quero eu trazer com isto? Tenho refletido pela Palavra de Deus, que o tempo que nos controla humanamente, é muito diferente do tempo de Deus. Para Deus, o tempo (Kairos) não é controlado e limitado como o nosso tempo (Kronos). Assim, faço um brevíssima conclusão de que o dia de ontem é como se fosse nunca, e o dia amanhã é como se fosse agora!

Como raça humana e como Igreja, temos muito a desenvolver neste domínio de fé, conquista e empreendedorismo. Deus nos mostra e ensina que com a destreza da fé em nós, conquistamos tudo aquilo que esperamos, mesmo que não o vejamos.

Somos chamados a viver em fé, a avançar no que Deus comanda e não no que o homem dita. Posso assegurar que arriscando crescer e avançar em fé, petiscaremos muito mais!

Arrisca!

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro

quinta-feira, 18 de junho de 2020

O REI NA BARRIGA

“Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” – I Co. 6:19

Gosto muito de diversas expressões portuguesas. Uso-as muito e aplico-as nas minhas preleções, apresentações e textos escritos. São ricas, cheias de significado e até, por vezes, com um sentido apurado de ligação aos textos bíblicos e valores cristãos.

A expressão que uso neste título é um destes casos, apesar do seu contexto e origem serem bastante básicos. Diz-se que esta expressão advém de que, na monarquia portuguesa, quando a rainha ficava grávida e esse bebé em gestação era o próximo herdeiro do trono real em Portugal, toda a corte e população em geral tratavam a rainha de forma extrema em cuidados, por forma a que esta gestação fosse o mais cuidada possível e o herdeiro viesse a nascer saudável e cheio de vida.

Mas como “não há bela sem senão” – outra expressão! – também se relata que a rainha, nestas circunstâncias, ficava mais inacessível, com mais soberba, mais arrogante e orgulhosa. E assim, hoje, se aplica esta expressão quando vemos alguém que se comporta com estas características – “Traz o rei na barriga!”

Mas na realidade quem verdadeiramente traz o “REI” na barriga, somos nós, os Seus Filhos! O Espírito Santo habita em cada um de Seus Filhos, e Ele quer fazer-se notar. A diferença, no entanto, é total. O Espírito Santo com ação em nós não nos leva à soberba e orgulho, mas sim à total humildade e serviço. Tudo o contrário a isto é maquinação do ego e do pequenino rei de orgulho que transportamos em nós.

Ainda estás a tempo de manifestares o verdadeiro Rei em ti. Ele se mostrará em ti com humildade, submissão e poder sobrenatural, nunca ao contrário!

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro

terça-feira, 9 de junho de 2020

CUSPIR

“... Jesus cuspiu no chão, misturou a terra com saliva e aplicou-a nos olhos do cego.” – Jo. 9:6 (NVT)

O cuspe expelido por alguém, ou a ilustração proverbial com o termo de cuspir, traz sempre diversos significados sejam culturais ou sociais. Alguns exemplos são:

- Cuspir nas mãos para pegar numa ferramenta (ação); Não poucas vezes vemos trabalhadores e operários diversos a cuspir nas mãos antes de tomar uma ferramenta, com o objetivo de aumentar a aderência manual.

- "Cuspir no prato em que se comeu" (expressão); Esta é uma expressão que, recorrentemente, simboliza uma traição de alguém que foi cuidado e estimado. Uma expressão, infelizmente, cada vez mais atual no seu significado.

- Cuspir frente a alguém (ação); Este é um sinal de desprezo por alguém ou por alguma situação que esse alguém traz. Em algumas culturas atuais ou antigas, é um sinal de reprovação ou de cancelamento de algum acordo.

- Cuspir em meio a ambientes de pouca higiene (ação); É um hábito que alguns têm, cuspir quando os cheiros são nauseabundos ou quando o ambiente é poluído.

O cuspir tem então vários significados e é, no entanto, uma ação ou expressão de renome feio e deselegante. Por que razão Jesus cospe e faz lama para colocar nos olhos de um cego?

Sem entrar em domínios teológicos, mas unicamente uniformizando o raciocínio apresentado, Jesus cancela toda a conotação negativa do ato de cuspir e transforma-a em algo positivo, neste caso, uma cura de cegueira. Sempre que Jesus entra em cena, hoje na pessoa do Espírito Santo, todas as conotações negativas associadas a práticas ou costumes, são totalmente transformadas e assimiladas com uma conotação positiva e de grande operação sobrenatural!

Todo o teu passado, todo o teu pensar e viver, tudo o que és, fazes e pensas, mesmo que com teor negativo, Jesus quer pegar, tomar posse e aplicar a sua transformação. Recebe o Seu “cuspir” em qualquer situação. Ele sabe o que faz e tem sempre o melhor para ti!

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro

quinta-feira, 4 de junho de 2020

SINAIS DOS TEMPOS?

"E quando vedes soprar o vento sul, dizeis que haverá calor, e assim acontece. Hipócritas, sabeis interpretar o aspecto da terra e do céu e, entretanto, não sabeis discernir esta época?" - Lucas 12:55-56

Numerosas profecias, incluindo algumas feitas pelo próprio Jesus, advertem que haverá um engano espiritual pouco antes da Sua volta, de proporções mundiais,  que será tão sedutor que enganará "se possível, os próprios eleitos" (Mateus 24:24).

É razoável presumir que estas advertências foram dadas para nos ajudar a reconhecer este engano quando ele surgir. Não podemos escapar ao facto de que a Bíblia, repetida e propositadamente, trata do assunto dos "últimos dias" e nos dá inúmeros sinais, pelos quais podemos reconhecer se estamos ou não a viver estes últimos dias.

Os críticos argumentam que alguns dos sinais que Jesus deu - guerras, rumores de guerras, terramotos, fome, pestes -, têm ocorrido em ciclos ao longo de toda a história. Não é necessário argumentar sobre este ponto.
Há outros sinais muito significativos dos "últimos dias" para os quais este argumento não tem sentido. Estes sinais, geralmente, são despercebidos e, não apenas indicam que a volta de Cristo está muito próxima, mas também trazem graves consequências para cada pessoa do planeta Terra. Ignorá-los, é correr um grande risco.

Não pode haver dúvida de que a nossa geração tem testemunhado acontecimentos históricos singulares que são os eventos preliminares necessários para levar a humanidade até ao Armagedom.
Por mais impressionantes que estas indicações sejam, há muito mais...  

Com toda esta situação causada pelo Covid-19 houve alterações a todos os níveis: social, familiar, religioso, económico etc. Será necessário que um líder assuma o comando para "restaurar" toda a situação causada...

Está preparado? Tem a sua família preparada? JESUS ESTÁ VOLTANDO!

Um abraço,
Prª Alice Ribeiro