quinta-feira, 23 de março de 2023

EFEITO DOMINÓ

"E, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados." - At. 2:2

"Efeito dominó" é uma expressão que designa o efeito de alguma ação que se torna repetitiva e desencadeada naturalmente sem intervenção de mais ninguém ou força externa. É baseado no efeito que as peças de dominó têm quando colocadas alinhadas em pé e, fazendo cair a primeira, todas as demais, à vez, vão sendo atingidas pela anterior e assim sucessivamente. Uma só aplicação de uma força serve o mesmo efeito em peças de forma ilimitada. A força aplicada não se dilui nem diminui!

Existe um efeito sobrenatural descrito no capítulo 2 do livro de Atos, que é em tudo idêntico ao efeito dominó, só que este efeito não tem uma última peça onde tudo termina, mas é literalmente infinito e sempre eficiente! Ali, algures numa casa em Jerusalém, tal como Jesus havia prometido, é derramado o Espírito Santo em todo o Seu esplendor. O efeito está descrito assim:

1) Todos estavam reunidos numa sala - vr.1
2) Toda a casa foi atingida - vr. 2
3) O Espírito Santo atinge toda a cidade de Jerusalém como uma voz - vr.6
4) As diversas nacionalidades ali presentes são atingidas como nas suas próprias línguas - vrs.7 - 11
5)  Os quase 120 que estavam na casa passaram a uma multidão de 3000 - vr. 41
6) Esta multidão, proveniente de diversas nações, levou este efeito para os seus lugares de origem
7) O efeito prosseguia todos os dias sem parar - vr. 47

Este efeito dominó continua hoje! Mais que nunca, vemos Deus a operar de forma única e inigualável em toda a terra! Há um alinhamento de peças: vontades, esforços, palavras, dons, vivências, revelações, etc... Todas estas peças, por todo o lado, estão sendo alinhadas de tal forma, que um grande e final culminar deste EFEITO DOMINÓ se vai concretizar!

Precisas estar alinhado/a! Sem este alinhamento não poderás receber o toque da peça antecedente!


Alinha-te... Estás no EFEITO DOMINÓ!

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro

quinta-feira, 16 de março de 2023

JÁ FOSTE!

“Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós”. – Mateus 7:1-2

Sempre existiu, e existe, um hábito profundo na raça humana de fazer julgamentos aos demais. Olha-se para o exterior, para comportamentos e para o conhecimento, e assim se fazem comparações e críticas ao que consideramos ser fora da nossa normalidade e aceitação.

A Palavra de Deus é bem clara quando se refere a este assunto. Jesus disse: “Não julgueis, para que não sejais julgados", e o Apóstolo Paulo, na carta que escreveu aos Romanos, no capítulo 14, declarou que haveriam diferenças entre as pessoas, mas isto não era motivo para que um irmão julgasse o outro pelos seus próprios padrões: “Porque um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, come legumes. O que come não despreze o que não come; e o que não come, não julgue o que come; porque Deus o recebeu por seu. Quem és tu, que julgas o servo alheio? Para seu próprio Senhor ele está em pé ou cai. Mas estará firme, porque poderoso é Deus para o firmar.” - Romanos 14:2-4.

Existem muitíssimas diferenças entre as minhas perceções e maneira de ver certas áreas da vida e as tuas (querido leitor) perceções e maneira de ver a vida! Um verdadeiro cristão não se apega a essas diferenças, mas naquilo em que, verdadeiramente, há ligação: Adoramos o mesmo Deus? Servimos a Sua Igreja? Vivemos a mesma Fé? Temos o mesmo Amor? Trabalhamos para que mais pessoas sejam Salvas? São estes valores que nos unem e que nos fazem ser fortes como corpo, como igreja!

Enquanto não tiveres esta postura de aceitação pró-ativa, aquilo que tenho para te dizer, infelizmente, é que já foste! Já foste também julgado e já foste também rejeitado!

Estás a tempo.... Deixa a Palavra de Deus se impregnar em ti e vive-a com todos que te rodeiam.

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro

quarta-feira, 8 de março de 2023

ATREVIDOS!

"Não participem das obras infrutíferas das trevas; antes, exponham-nas à luz.” - Efésios 5:11 (NVI)

De uma maneira geral, todos concordamos numa visão sobre o mundo e tempo que vivemos: o mundo está totalmente contaminado, em todas as esferas de funcionamento, e isso é fruto do pecado. Esta é uma realidade resultante da vida das pessoas sem Deus. Também é certo que Deus, mesmo neste mundo contaminado, tem os Seus servos fiéis, aqueles que buscam andar de acordo com as Suas diretrizes. Então a questão para hoje é: qual a atitude dos servos de Deus diante de tamanho domínio do pecado neste mundo?

O versículo bíblico acima referido (Ef. 5:11) fala-nos um pouco sobre isto: A Sua Palavra nos adverte para que não sejamos participantes, ou seja, cúmplices, das obras do pecado. O dicionário de português define a palavra "cúmplice" da seguinte forma: “que ou quem participa do delito, do crime de outro." Vemos claramente que a Bíblia nos ensina a rejeitar o erro e a tomar uma posição sobre o mesmo erro. Se nos mantivermos calados, ou até participando indiretamente do pecado neste mundo (na nossa esfera de ação), somos cúmplices dele. O cristão não deve baixar a cabeça defronte daquilo que é “obra das trevas”, pelo contrário, tem que colocar a sua opinião, a sua posição, reprovando-a. Agora, é claro que temos que ficar atentos, porque daí advirão perseguições, assim como vimos na vida de Jesus essas mesmas perseguições, pois Ele não aceitava ser cúmplice das atitudes erradas.

Existe um "modus vivendi" obrigatório na vida do cristão em expor a verdade, lançando a luz sobre os erros existentes, de se posicionar, de não escolher abster-se e em não se esconder!

A triste realidade é que vivemos num tempo de superficialidade que também tem assumido preponderância na vida dos cristãos sendo, assim, cúmplices do pecado que nos rodeia! É contra o pecado e o reino maligno que lutamos e não contra as pessoas! Por isso o mundo precisa que sejamos ATREVIDOS em denunciar as obras das trevas, o pecado e tudo o que é contrário aos valores e princípios da Palavra de Deus. Não sei se estás nesta posição desconfortável perante o mundo que te rodeia, mas enxerga bem a tua situação... É hora de seres ATREVIDO!

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro

quinta-feira, 2 de março de 2023

A FALAR É QUE A GENTE SE ENTENDE!

“Alguém há cuja tagarelice é como pontas de espada, mas a língua dos sábios é medicina”. - Pv. 12:18

Existe uma riqueza imensurável na quantidade de palavras proferidas, sejam verbalizadas oralmente ou escritas! O arquivo do conhecimento humano é aumentado à medida que os registos de palavras são desenvolvidos, desde a antiguidade até aos tempos atuais. Não temos qualquer dúvida do valor da palavra humana e do que ela é capaz de fazer em tempos de contestação social, política e em todos os tempos de proliferação das mais diversas ideologias. Há poder no uso da palavra!

O falar as palavras tem o poder de curar e de ferir, mas tal não significa que possamos usá-las de qualquer forma. O justo e o ímpio distinguem-se em muitas coisas e, de acordo com a Palavra de Deus, não é só no seu caráter e atitudes, mas também na forma de falar. Da boca do justo jorra vida, palavras que vivificam, que comunicam vida espiritual e mesmo emocional. Mas da boca do ímpio flui violência em palavras que ferem e que matam. O falar as palavras possui um poder maior do que conseguimos mensurar. Elas podem produzir vida ou morte!

É preciso ter cuidado com a forma de falar, pois a maneira errada de falar não trará dano só a quem nos ouve. O problema também nos atinge! O livro de Provérbios mostra que guardar a boca (as palavras) é conservar a alma. Por outro lado, o muito abrir os lábios (falar demais) traz ruína para quem fala (Pv. 13:23).

Há momentos em que o silêncio é a maior expressão de sabedoria. Falar com o coração irado ou exasperado nunca fará bem a ninguém, nem ao que fala. Na hora das emoções alteradas devemos reter as palavras, e quando o espírito estiver sereno, aí é inteligente falar.

Afinal, é a falar que a gente se entende, ou se desentende!

Hoje, ao leres estas simples palavras escritas, mede quais as palavras que vais usar no teu dia.

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro