“Alguém há cuja tagarelice é como pontas de espada, mas a língua dos sábios é medicina”. - Pv. 12:18
Existe uma riqueza imensurável na quantidade de palavras proferidas, sejam verbalizadas oralmente ou escritas! O arquivo do conhecimento humano é aumentado à medida que os registos de palavras são desenvolvidos, desde a antiguidade até aos tempos atuais. Não temos qualquer dúvida do valor da palavra humana e do que ela é capaz de fazer em tempos de contestação social, política e em todos os tempos de proliferação das mais diversas ideologias. Há poder no uso da palavra!
O falar as palavras tem o poder de curar e de ferir, mas tal não significa que possamos usá-las de qualquer forma. O justo e o ímpio distinguem-se em muitas coisas e, de acordo com a Palavra de Deus, não é só no seu caráter e atitudes, mas também na forma de falar. Da boca do justo jorra vida, palavras que vivificam, que comunicam vida espiritual e mesmo emocional. Mas da boca do ímpio flui violência em palavras que ferem e que matam. O falar as palavras possui um poder maior do que conseguimos mensurar. Elas podem produzir vida ou morte!
É preciso ter cuidado com a forma de falar, pois a maneira errada de falar não trará dano só a quem nos ouve. O problema também nos atinge! O livro de Provérbios mostra que guardar a boca (as palavras) é conservar a alma. Por outro lado, o muito abrir os lábios (falar demais) traz ruína para quem fala (Pv. 13:23).
Há momentos em que o silêncio é a maior expressão de sabedoria. Falar com o coração irado ou exasperado nunca fará bem a ninguém, nem ao que fala. Na hora das emoções alteradas devemos reter as palavras, e quando o espírito estiver sereno, aí é inteligente falar.
Afinal, é a falar que a gente se entende, ou se desentende!
Hoje, ao leres estas simples palavras escritas, mede quais as palavras que vais usar no teu dia.
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