Existe um crescente de apreciação e sobrevalorização de tudo, ou quase tudo, o que vem de fora. Conceitos... Modas... Ideais... Estilos... Opiniões... Etc, etc, etc.
Até na igreja, e como filhos de Deus, com uma vida espiritual dedicada a Deus, isso acontece e muito! Temos um grande desejo de sermos incluídos, respeitados e integrados em algo que consideramos ou com que até temos sido beneficiados.
Começamos a adotar modelos, formas de cultuar, “avivamentos” anunciados, personagens que nos influenciam e que tentamos imitar e promover, etc.
E é verdade que tais modelos são inspiradores e benéficos para nos elevarem os patamares de exigência da nossa conduta cristã e espiritual, sem dúvida. Mas algo que me desaponta e que combato efusivamente é ver “cristãos” que a única coisa que fazem (ou fazemos – incluo-me) neste domínio é apresentar, bajular, promover e anunciar o que de bom vem de fora, mas sem nunca fazermos nada no nosso contexto local. Vivemos amarradinhos à secretária ou ao smartphone fazendo likes sem medida, partilhando verdades avivalistas (sim porque o são de facto!), mas nada sai de nós!
Creio que é tempo de deixarmos de fazer algo “PARA INGLÊS VER” (expressão popular portuguesa) e começarmos a apreciar o que de bom se faz no nosso contexto local, como Deus opera e se faz sentir na transformação de vidas, como coisas criativas e originais despontam no nosso país e em variadas comunidades cristãs, e como podemos experimentar tanto ou mais daquilo que Deus está a operar por este mundo fora, Portugal incluído!
Queres um conselho que tenho adotado mais e mais?
Sai do sofá... Deixa de trabalhar “PARA INGLÊS VER”... Passa a usar o que Deus tem colocado nas tuas mãos, e que é poderoso!
Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro
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