“E chamando ele os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta pobre viúva deu mais do que todos os que deitavam ofertas no cofre.” - Marcos 12:43
Por volta do ano de 1935, na cidade de Glasgow, na Escócia, uma multidão esperava em frente a um hotel, de forma ruidosa e com grande alarido e festa, a chegada da equipa local que havia conquistado uma brilhante vitória em Inglaterra. Nesse mesmo momento, um pequeno homem entrava nesse hotel, de forma discreta e sem ser notado, e não evidenciava qualquer importância para a multidão. Esse homem era apenas quem tinha descoberto a penicilina.
- Qual era o nome daquela equipa? Não sabemos.
- Qual era o seu principal jogador? Talvez nem as claques se lembrem. Mas, até hoje, em qualquer lugar do mundo, todos reconhecem e conhecem a fantástica obra de Alexander Fleming, que tanto proveito trouxe a toda a humanidade com o uso da penicilina.
Quantas vezes ficamos chateados por não sermos distinguidos pelo bom trabalho que executamos, tendo em conta todo o esforço, dando o nosso melhor e nem sempre somos reconhecidos. Muitos, até que julgamos não terem valor, são aplaudidos, e nós?... Continuamos no anonimato!
Neste momento deves entender que Deus sempre vê o melhor que nós fazemos. O reconhecimento humano dura uns dias, ou talvez uns meses, mas o valor que Deus nos atribui, permanece para sempre e produz um legado!
- Quando nos oferecemos para servir a Deus, qual a nossa motivação?
- Quando ajudamos alguém, demonstrando o amor de Deus que reside em nós, o que esperamos receber em troca?
- Quando nos disponibilizarmos à liderança da nossa igreja, dizendo que pode contar connosco, estamos à espera de recompensas ou simplesmente o fazemos por gratidão a Deus?
Aquela viúva depositou as suas pequenas moedas na caixa de ofertas sem esperar nada em troca. Ninguém notou no que ela fez mas, desde aquele dia, até hoje, mais de dois mil anos depois, o Senhor continua a dizer ao mundo: “Ela deu mais do que todos os demais."
Se a tua afirmação continua a ser "QUERO RECONHECIMENTO!", pergunto-te: qual é o reconhecimento que queres?
Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro