quarta-feira, 7 de abril de 2021

VOZ PROFÉTICA

“Pois vocês todos podem profetizar, cada um por sua vez, de forma que todos sejam instruídos e encorajados.” - I Co. 14:31 (NVI)

A Igreja tem marcado cada geração da história da humanidade. Esta é uma realidade devida ao facto de ser a voz profética de Deus para os diversos estágios da história e dos contextos sociais/espirituais. Infelizmente, há quem pense (e até diga mesmo) que nem todos os filhos de Deus são vozes proféticas e que não se podem mover nos dons do Espírito Santo. Já ouvi isto diversas vezes! Que blasfémia!

A Igreja, você e eu, somos portadores da presença de Deus. No capítulo 14 de I Coríntios precisamos ressaltar que o Apóstolo Paulo não está a chamar todos os crentes de profetas, mas a orientação que ele deixa não exclui qualquer pessoa de profetizar. Ele não diz que apenas os “profetas” podem profetizar. Além disso, ele mesmo ensina e encoraja todos os crentes a procurarem com zelo os dons espirituais: I Co. 14:1 - "(…) busquem com dedicação os dons espirituais, principalmente o dom de profecia".

Mas porque é que o Ap. Paulo dá tanta ênfase aos dons do Espírito e, em especial, a dom de profecia? Ele sabe, por experiência e prática, que os dons espirituais não são um mero acessório opcional da igreja, mas são habilidades espirituais dadas por Deus para que o seu Reino sobrenatural se possa manifestar na terra, tal como Jesus, os discípulos e os apóstolos fizeram, impactando toda a terra até aos dias de hoje. Mas Paulo também ensina que esta busca pelos dons não deve ser relaxada ou fortuita. Ele diz que a busca deve ser intensa e constante, feita com zelo e ardor.

A Igreja precisa mais e mais se levantar como a VOZ PROFÉTICA neste mundo, para consolar, fortalecer, encorajar, confortar e dar rumo. De forma simples, profetizar é "ouvir" o que Deus está a falar e transmitir o que se está a ouvir. I Co. 14:3 - “Mas quem profetiza, o faz para a edificação, encorajamento e consolação dos homens."

Levanta-te e sê a voz de Deus para os homens!

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro

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