quinta-feira, 23 de abril de 2020

SÍNDROME DE CALIMERO

“O homem respondeu a Deus: ‘Foi a mulher que me deste! Ela me ofereceu do fruto, e eu comi.’ ” – Gn. 3:12 (NVT)

Desde os anos 60 que existe um personagem de animação, e que muitos se devem lembrar – o Calimero. Este era um pintainho de cor negra, o único entre uma família de galos amarelos. Vestia metade da sua casca de ovo sobre a cabeça e, assim, protegia a sua identidade. Era uma proteção para encobrir o medo em que vivia.

As características deste famoso pintainho eram a sua meiguice, aspeto e voz frágeis, triste e infeliz, chorão e muito queixoso de tudo. Era um personagem que trazia um peso em cima dos ombros devido a tudo e todos que o circundavam e com quem se relacionava.

Lembro-me bem, quando eu tinha por volta de 7/8 anos, que era por demais irritante aturar este personagem. Tudo o que lhe acontecia era culpa dos outros e sempre tinham por objetivo prejudicá-lo! Honestamente, eu não aguentava o Calimero! O Calimero carregava um síndrome de perseguição e culpabilização do sistema. Nunca era culpado de nada e sofria sempre por causa dos outros! Chamo a este síndrome, o síndrome de Calimero.

Hoje assistimos a uma cultura maioritariamente “calimeriana”. A culpa é do governo, do país, do chefe, do colega, da esposa,  do filho, do baixo salário, da genética, da igreja ou até do pastor! Os “calimerianos” gostam de ser irresponsáveis e atiram as culpas para todos os demais! Adão e Eva sofriam deste mesmo síndrome, e nem um, nem outro, assumiram a culpa da desobediência às ordens de Deus.

Jesus veio para nos recuperar integralmente deste síndrome que se apossou da raça humana. Ele aceita-nos como estamos, mas transforma-nos em quem Ele quer que sejamos.

Jesus já te transformou? Ou ainda és uma “teoria calimeriana”?
Em Jesus há transformação. Segue-O e sai dessa!

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro

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