“Levem uma vida pura e inculpável como filhos de Deus, brilhando como luzes resplandecentes num mundo cheio de gente corrompida e perversa.” – Fp. 2:15 (NVT)
Sou um apreciador de automóveis antigos e admiro o avanço tecnológico que a indústria automóvel desenvolveu durante o passado século XX. Um dos automóveis clássicos que mais admiro, um clássico popular, é o carocha. Um veículo diferenciado dos demais da sua época, e não só, em muitos aspetos: a sua forma única, a mecânica extremamente simples, a fiabilidade, a robustez, a facilidade de condução, a inovação do sistema de refrigeração a ar, o motor boxer de baixo centro de gravidade, o espaço para os ocupantes, a economia... Tudo isto eram itens que levaram o carocha a ser um automóvel recordista de produção. Produziram-se mais de 23 milhões de carochas ao longo de mais de 70 anos de produção. De facto, a engenharia, a criatividade e a ousadia de Ferdinand Porsche (o engenheiro criador e projetista do carocha) no desenvolvimento deste veículo, levou a este sucesso em tantos domínios.
Um carocha é um carro que sobressai entre a multidão. Sobressai por ser diferente, mesmo nos dias de hoje, e continua a ser um automóvel que ou se gosta, ou se desgosta! É mais um exemplo de que o gosto humano pelas diversas coisas e valores não é universalista. No entanto, o carocha é sempre visível no meio das ruas e demais veículos e continuará a ser um marco na indústria automóvel. Já tive alguns e testemunho que é um automóvel realmente diferente!
Pensando no ser humano, cada um de nós é único em seus diversos aspetos identificativos, seja por valores, caráter, personalidade e temperamento, aspeto físico e muito mais. Somos únicos e diferenciados! E, se levarmos em conta o facto de sermos filhos de Deus, chamados e colocados aqui para “brilhar como luzes resplandecentes num mundo cheio de gente...”, ainda mais se notará essa diferenciação entre os demais. Mas há um senão, tal como no carochinha desta história... É que uns gostam e outros desgostam!
Nunca será possível brilhar e fundar referência no meio da multidão, se te permitires diluir entre ela e agradar a todos!
Sê “carocha”... Sê referência... Sê quem tu és!
Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro
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