“Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio.” – Gl. 5:22-23
A fruta é maravilhosa. É das coisas que mais aprecio comer. Toda, sem excepção, é deliciosa, pelo menos para o meu gosto. Delicio-me com morangos, um dos frutos que mais aprecio, delicio-me com pêssegos, diospiros, figos, papaias, laranjas, enfim, um sem número de frutas que me fazem crescer água na boca!
Acontece ter em mãos frutos tão apetecíveis à vista que, prontamente, vou buscar saciar este desejo. Uma bela laranja... hum! Redonda, grande, de casca brilhante... hum! Pego nela e... ui, é tão leve?! Começo a descascar e vejo uma casca tão grossa, tão grossa, que a verdadeira laranja é menos de metade do tamanho total! Ainda por cima tem pouco sumo, é seca, pouco doce! Eish... Que desconsolo!
É desconfortante! Comer uma fruta que aparenta ser uma coisa e depois é outra totalmente diferente, é algo que cria sensações negativas e de constrangimento. Certamente que não voltarei a comprar esta laranja no mesmo lugar onde a comprei.
Quantas vezes temos sido frutos de casca grossa? Aparentamos honestidade, altruísmo, dedicação, sacrifício, amor, um sem número de atributos “religiosos” que nos ficam tão bem. Lá no fundo, sabemos bem que a visibilidade exterior que demonstramos não é concordante com o “sumo” que transportamos e, dessa forma, não nos deixamos envolver com os outros, protegemo-nos e fechamo-nos numa pretensa timidez. Só para não nos deixarmos “descascar”!
Deixa-te disso... Sê uma verdadeira fruta, deliciosa, que alimenta a muitos, que muitos querem experimentar e provar, saciando a todos e levando-os a encontrar a verdadeira fonte deste “sumo” – o próprio Espírito Santo de Deus!
Uns gostam, outros não. Não faz mal! Preocupa-te com o fruto que há em ti!
Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro