A PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS - Meditação

Quando lemos a parábola das dez virgens, no Evangelho de Mateus 25:1-13, verificamos que cinco virgens eram prudentes e cinco imprudentes. 
Sem dúvida que estas dez virgens representam dois grupos de crentes: Os crentes que estão a viver no poder de Deus, cheios do Seu Espírito (que têm azeite nas suas lâmpadas) e as cinco virgens néscias, ou imprudentes, que embora tenham azeite nas suas lâmpadas e estejam a iluminar, com o tempo vão-se apagando.
O que nos ensina esta parábola? Que não devemos deixar acabar o azeite na nossa lâmpada.

Em I Tessalonicenses 5:19 diz-nos O Senhor: ”Não apagueis o Espírito”. Isto claramente nos diz que somos responsáveis em conservar o Espírito Santo em acção nas nossas vidas. Também notamos que, na parábola em destaque, as dez virgens (representação da todos os crentes), como o Senhor tardou em voltar para as levar rumo às Bodas do Cordeiro, todas elas adormeceram.
Isto nos diz que a Noiva de Cristo, em vez de estar a vigiar acerca da vinda do Noivo, está a tosquenejar, ou espreguiçar, indolente, sem forças, inactiva.  Como está toda a Igreja do Senhor nos dias de hoje? Fria, sem ânimo, gelada, sem vida e pouco vigilante quanto à vinda de Jesus!

Agora, vamos notar na particularidade, de que, quando formos ao encontro do Noivo (Jesus Cristo), precisamos de estar prevenidos com uma vasilha de azeite, para que não nos falte o azeite necessário a esta caminhada.
O que é que isto nos sugere em termos práticos? Leiamos agora em Efésios 5:18 - “E não vos embriagueis com vinho, no  qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito”.  O enchimento do Espírito é constante, ou contínuo, que representa a vasilha suplente, cheia do Espírito.

Como está  a sua vida? Tem a sua vasilha cheia de azeite, para que não seja apanhada de surpresa, como as cinco virgens néscias?...

NÃO NOS ESQUEÇAMOS QUE SOMOS TEMPLOS DO ESPÍRITO SANTO E,  PORTANTO, NÃO SOMOS DE NÓS MESMOS, MAS TOTALMENTE DO SENHOR (NOSSA ALMA, ESPÍRITO E CORPO)!
QUE A SUA E A MINHA VASILHA ESTEJAM SEMPRE CHEIAS DO BOM AZEITE.

Pr.Álvaro Ribeiro