quarta-feira, 21 de setembro de 2022

QUE BANDO! (parte 2)

"E maravilharam-se da sua doutrina, porque os ensinava como tendo autoridade e não como os escribas." - Marcos 1:22

[Continuação da semana passada...]

Jesus vinha a fazer algumas coisas bem “loucas”: Ele tocou num leproso, dizia que perdoava os pecados, comia com publicanos e pecadores e, em dia de sábado, curou um enfermo e deixou que os Seus discípulos colhessem espigas. Multidões o procuravam, primeiro de Cafarnaum, depois de toda a Galileia, Judeia, Idumeia, e de além do Jordão, de Tiro e Sidom.

O movimento liderado por Jesus e os seus discípulos crescia, agregava pessoas de perto e de longe e, embora Jesus pedisse que elas fossem discretas, elas saíam divulgando os factos que testemunhavam (Marcos 1:43-45).

Tudo era inédito! O ensino de Jesus era considerado diferente, porque falava “como tendo autoridade e não como os escribas”. A novidade das palavras e obras d’Aquele Profeta satisfazia as profundas necessidades de um povo sofrido e desprezado.

Com estes elementos, podemos entender que Jesus era acusado de ser uma espécie de líder religioso fanático, irreverente, sectário, um personagem que incentivava a criação de uma seita dentro do Judaísmo. Foi por causa dessa suspeita que, depois de um interlúdio relativo à acusação de ser endemoninhado, a família de Jesus se postou do lado de fora da casa em que ele Se encontrava (Marcos 3:31-35). Maria e os irmãos do Senhor “mandaram-no chamar”, ao que Jesus, de modo maravilhoso, respondeu que a Sua família é composta por aqueles que fazem a vontade de Deus.

Hoje continuamos a testemunhar posicionamentos idênticos... Aqueles que são do "bando" que fica do lado de fora e fazem juízos, e aqueles que são parte do "bando" que está dentro da ação.

Hoje, possuidores de todos estes dados e episódios narrados, sabemos qual o "bando" que foi determinante para que a Salvação viesse ao mundo e o Seu Reino tivesse começado a ser implantado na terra! Que bando!

E, já agora, qual é o teu bando?

[Continua na próxima semana...]

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro

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