quinta-feira, 26 de maio de 2022

QUEM, EU?

"Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi." - Gn. 3:12

Certa vez a mãe vira-se para a sua filha e diz-lhe:
- Minha filha, tu assim não te vais casar!
Ao que a filha responde, com a boca muito aberta e a falar em voz muito alta:
- PORQUÊ MINHA MÃE?
Diz a mãe:
- Porque tens a boca muito grande.
- Quem, eu?
Responde a filha de boca bem fechada e bem baixinho!

Esta é uma anedota que, frequentemente, o meu pai contava, e sempre dava motivo de riso. Realmente, esta anedota faz-me refletir sobre algo de extrema importância na nossa conduta de homens e mulheres de referência ao mundo que nos rodeia. Vejamos:

Esta filha queria um resultado diferente daquele que a sua mãe lhe previa. A verdade é que esta filha falava sempre da mesma forma: de boca muito aberta e muito alto. Mas, confrontada com a situação e previsão maldita, nada como contrariar a mesma com uma mentira, ou seja, como um modo de falar que não era o seu.

Nós, seres humanos, assim fazemos desde o início da nossa existência. Queremos usufruir de algo que não é nosso, em virtude de uma mentira que montamos para o alcançar. Assumimos que, fazendo algo que não deveríamos, pode sempre ser alterado em seus resultados, mas esquecemos que a nossa postura, seja ela em que situação for, tem uma autoridade (responsabilidade) adquirida. O que fazemos com essa autoridade (responsabilidade)? Fugimos dela, deixamos para trás, ou queremos mesmo alterar resultados alterando os métodos?

Esta é a questão que hoje te deixo. Resultados diferentes na tua vida? Sim, é possível. Terás que mudar os processos (métodos) para que não fujas à realidade fazendo sempre a mesma pergunta: Quem, eu?

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro

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