quinta-feira, 6 de junho de 2019

O PIOR CEGO É AQUELE QUE NÃO QUER VER

“«Rogo-te, SENHOR, que lhe abras os olhos para que veja.» O SENHOR abriu os olhos do criado e ele viu que a montanha estava cheia de cavalos e carros de fogo em volta de Eliseu.” – 2 Reis 6:17

Neste episódio relatado, o rei da Síria estava em guerra contra Israel, mas sempre os seus planos e estratégias militares eram frustrados pois o rei de Israel sempre contornava estes planos como que sabendo antecipadamente os mesmos. O rei da Síria pensava que deveria existir um espião ou algum informador que transmitia estes planos a Israel, mas tal não era verdade. O que estava a acontecer era que o profeta Eliseu recebia todos estes planos de Deus, e nada havia a fazer a este nível.

O rei da Síria manda então prender Eliseu para assim anular esta defesa sobrenatural do povo de Israel. Quando o empregado de Eliseu vê o extenso exército, e completamente armado, que chega para prender Eliseu, fica alarmado e pergunta a Eliseu como se iriam safar daquela.

Na verdade, o empregado de Eliseu estava a ver o ataque montado, mas estava incapacitado de ver a defesa que também estava montada. Esta defesa, de facto, não era visível com os olhos naturais, mas era uma defesa em maior número e melhor preparada do que o inimigo trazia.

Eliseu então faz este pedido a Deus (versículo acima), para que os olhos do seu servo se abram e ele possa ver a defesa que Deus montou. E assim foi... O empregado viu como um exército poderoso estava em redor de Eliseu e que nada iria tocar na sua vida. Mais ainda... Assistiu a uma vitória fantástica, pois o exército da Síria foi derrotado.

Cada dia da nossa vida vivemos cercados de um exército sobrenatural, montado por Deus, que nos protege, cuida e traz mantimento. Mas o nosso coração humano e ingrato não o permite ver. Mas pelo facto de não o vermos, não significa que não esteja presente...

Aqueles que seguem avante sobre aquilo que Deus ordena e opera, experimentam a vitória sobrenatural, mesmo que a não vejamos com os nossos olhos naturais.

Vê!

Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro

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