Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. – Jo. 3:17
Sempre que viajo a Londres deparo-me com a existência de “pregadores de rua”, homens e mulheres que levam a sério a responsabilidade de apregoar o Evangelho a todo o transeunte. As declarações emitidas são, na sua generalidade, de condenação, de avisos do fim dos tempos, de uma desgraça anunciada e que deverá levar a todos quantos os escutem a fugirem do caminho do inferno e a optarem pelo caminho em Jesus e Sua salvação.
Pelas redes sociais, aqui e acolá, também os existem. Aqueles que com a melhor intenção e com um dedicado zelo pela proclamação da Sua Palavra, vão-se manifestando com textos de avisos de desgraças à humanidade e palavras de condenação pela conduta do ser humano.
Em ambas as situações devo salientar o zelo e a extrema dedicação destas pessoas, parte integrante da Igreja de Cristo, em cumprir com este mandato de anúncio da Salvação em Jesus. No entanto, não me revejo em que a igreja se manifeste de forma condenatória ao ser humano, mesmo que os conceitos expostos sejam verdadeiros, e levando a que continuemos a ser vistos (Igreja de Jesus) como algo a evitar e em que o “normal” ser humano não tenha lugar.
Tal como Jesus deixou bem claro com a Sua vida e ministério, assim nós, Sua Igreja, devemos manifestar este ministério. A Igreja transporta a esperança para a humanidade. A Igreja revela a vida e não a morte. A Igreja transmite a salvação para toda a humanidade, qualquer que seja a sua condição. A Igreja é o elemento visível do Seu Amor...
Refletindo na minha condição pessoal devo confessar: Eu só posso usufruir da Sua Graça porque, como qualquer ser humano, Jesus me amou, me ama e me amará!
Sê feliz... Ama o ser humano... E dá-lhe uma voz de esperança!
Com amor!,
Pr. José Carlos Ribeiro