A Bíblia apresenta-nos diversos exemplos de árvores e plantas
como símbolos de frutificação e comparação para com o ser humano.
Exemplo disso
é o Salmo 1, Vrs. 1a e 3 - "Bem-aventurado o homem que não anda segundo o
conselho dos ímpios, [...] pois será como a árvore plantada junto às correntes
de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cuja folha não cai; e
tudo quanto fizer prosperará."
Um dos motivos desta comparação está nos frutos pois, assim
como as árvores crescem e dão frutos, a vida do ser humano também deve ser
frutífera.
Uma árvore com fruto comprova a existência de uma raiz, ou seja,
manifesta externamente aquilo que é interno, tornando possível verificar a
qualidade daquilo que não se vê naturalmente.
Todo o ser humano dá fruto e, inerentemente, todo filho de
Deus dá fruto! Este fruto, o fruto do filho de Deus, é manifesto com prazer ou
por obrigação?
Em 2 Coríntios 2:14-16, o Apóstolo Paulo afirma que somos o bom
cheiro de Cristo e, como tal, é nossa função manifestá-lo ao mundo que nos
rodeia. Esse "cheiro" é o fruto da raiz da nossa árvore em evidência!
Mesmo que para alguns seja repugnante e desinteressante...
Jesus nomeou-nos para dar fruto, não por obrigação, mas por
prazer... por amor! “Eu vos nomeei para que vades e deis fruto e o vosso fruto
permaneça…” - Jo. 15:16a
Todo o ser humano precisa conhecer a raiz da árvore em que
corre a seiva da vida eterna, a seiva que me dá vida e vida abundante. Não é uma
mera obrigação - é um prazer ilimitado por ser portador da confiança e da
generosidade de Deus para com todas as pessoas.
Com amor e com prazer,
Pr. José Carlos Ribeiro