Este versículo é tão claro, explicando-nos que devemos confessar os nossos pecados para que sejamos curados. A cura, portanto, também vem por este ato de confissão de pecados, o que significa que do contrário, a não confissão de pecados, pode advir a não cura.
Temos pois uma solução clara e objetiva para recebermos cura - a confissão de pecados uns aos outros. Quando abrimos o nosso coração e expomos o que nos tem trazido tentação e prejuízo, estamos a abrir uma grande porta para a nossa cura e libertação. Ao invés, quando escondemos o problema, empurramos o lixo para debaixo do tapete pensando que o pecado se resolverá por si próprio. Escondemo-nos na popular expressão "(que) Deus me perdoe"! Nada mais errado! Precisamos usar todas as armas para vencermos as tentações, e a confissão uns aos outros é uma dessas armas.
E a quem devemos confessar os nossos pecados? Temos que os confiar em alguém que conheça a Deus, que caminhe claramente com Ele e que tenha uma vida de referência. Mas repara que o ensino de Tiago não se refere somente a confessares os teus pecados a outros, mas também a outros se confessarem a ti! Terás que ter sabedoria para lidar em maturidade com os problemas dos outros. Para isso somos chamados "Luz do mundo" e "Sal da terra". Tens que buscar uma vivência mais intensa com o Espírito Santo, fazer uma leitura contínua e regular de livros cristãos e, acima de tudo, das Escrituras, acompanhado de oração e jejum regular.
Saber ouvir os pecados e tentações dos outros é um fator que nos faz crescer grandemente em nossa fé. Assim como Deus me perdoa, Ele perdoa os outros, por isso, temos que ter maturidade para ajudar todos aqueles que nos confessam seus pecados e erros.