COMUNHÃO OU SOLIDÃO? | Meditação

Esta semana vamos refletir um pouco sobre este tema, pois é de suma importância pensarmos um pouco sobre ele. 

Há um adágio popular que diz assim: "Podemos perder pau e bola". Quando não mantemos boa comunhão com Deus, caímos em solidão humana, que é uma realidade angustiante. A solidão do ser humano pode gerar suicídio.
Há, estatisticamente, entre as pessoas que morrem, uma grande percentagem de mortes por causa de solidão. Pessoas que estão em desespero, ansiedade, desencorajamento, auto-rejeição, sem objectivos no presente e no futuro.
Existem algumas terapêuticas para atenuar esta "doença", mas só os verdadeiros filhos de Deus podem usufruir desta ajuda que resulta sobrenaturalmente.
“Deus faz que o solitário more em família; tira os cativos para a prosperidade, só os rebeldes habitam em terra estéril.” - Sl 68:6

Lamentamos que, ainda hoje, pessoas com o Espírito Santo, vivam apagados, tristes, cabis baixo.
Na nossa caminhada com o Senhor, também há fases na nossa alma que pendem para a solidão! Temos o exemplo do Senhor Jesus que se apartava dos seus discípulos e ia orar em lugares solitários. “Jesus, porém, se retirava para lugas solitários e orava” - Lucas 5:16
Uma constante solidão entranhando-se na nossa alma, torna-se doença mórbida e traz resultados secos, sem nenhum proveito para a nossa vida.
Se dermos a direção da nossa vida ao Espírito Santo, vamos sentir alegria, não sujeita a circunstancias, mas enraizada no gozo de uma plena intimidade ou comunhão com a Trindade Santa
“Porque o reino de Deus não é comida nem bebida mas justiça, e paz e alegria no Espírito Santo” - Rom 14:17.

Como O Senhor deseja ter comunhão com Seu povo?
Está bem evidente desde que criou o homem. Será que o Senhor criou o homem com esse propósito?
Não vejo outra razão de Deus criar o homem, senão para manter comunhão, diálogo, companheirismo e partilha da Sua Glória.
Há um motivo para aceitarmos esta razão do Senhor nos criar! Vejamos um pouco de luz na 1ª Epístola de João 3:1-3.
“Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus. E, de facto, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a Ele mesmo. Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque haveremos de Vê-lO como Ele É.  E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como Ele é puro”.

Com um abraço,
Pr.Álvaro Ribeiro