Considerando o contexto actual da crise económica a
nível mundial, considerando os desvios das receitas activas das famílias (propriamente da economia da
nossa própria família), especificamente nos meios cristãos, pensamos que abordar este assunto é
de suma importância. Assim, Deus pode ser glorificado também através da
liberdade que possuímos dada pelo Senhor. Para lá de ser dignificante para Deus, é importante para nossa estabilidade em
todas as áreas de nossas vidas.
Para chegarmos a usufruir de bom equilíbrio nesta
área, precisamos de ponderar estudar, mastigar e praticar a nossa administração
financeira segundo a direção do Espírito de Deus.
“Buscai primeiro o reino de Deus, e todas as coisas
vos serão acrescentadas" - Mat 6:33
A cobiça é idolatria porque, quando somos governados
pela avareza, servimos os nossos interesses pessoais primeiramente, obedecendo
assim aos ditames da nossa carne, ao contrário das orientações de Deus. A
cobiça é uma forma subtil de colocarmos os nossos interesses antes de
Deus nas nossas vidas e, assim, involuntariamente, tornamos-nos servos de Mamom
(que significa deus da riqueza).
Precisamos de enfrentar esta questão
honestamente: Somos cobiçosos até ao ponto em que permitimos que o amor ao
dinheiro nos domine?
O amor ao dinheiro é a raiz de todo mal, permitindo que o nosso dinheiro
nos diga o que fazermos com ele. Se
não for Deus que a ensinar-nos como manusearmos o dinheiro, então será Satanás. ”O
amor ao dinheiro é a raiz de todo o mal” I Timóteo 6:10
A economia deste mundo baseia-se na cobiça. A maioria
das guerras (se não todas) baseiam-se na cobiça de agregar mais riquezas das
nações ou nações inteiras. Os grupos mais importantes da população deste mundo estão divididos de acordo com as suas opiniões sobre economia. O filho de Deus,
no entanto, pode estar livre do controle das suas finanças à maneira da
filosofia mundial, à medida que ele for fiel, no sentido de caminhar de acordo com os princípios económicos de Deus.
Jesus disse: ”Ninguém pode servir a dois
senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar
ao outro, ou devotará a um e desprezará ao outro. Não podemos servir a Deus e às riquezas” - Mat 6:24
As nossas
finanças devem estar debaixo da cobertura de Deus! Quando em nossa casa entra dinheiro vindo da mão do
Senhor, que é a nossa Fonte, eu e a Alice dizemos: "vamos orar por este
dinheiro e separar o dízimo para que o Senhor o use para sua honra e para o
nosso bem."
Determine viver de acordo com os princípios financeiros de Deus:
“Dai e servos-à dado”!
Determine de uma vez por todas acabar com a maldição
da pobreza! Dez por cento da sua
renda pertence ao Senhor. Veja esta afirmação como advertência para
liberdade de suas finanças em Malaquias 3:10: "Trazei todos os dízimos à Casa do Tesouro, para que haja
mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz O Senhor dos Exércitos, Se Eu
não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós benção sem medida.”
Quando na nossa vida, como pessoas convertidas ao Senhor Jesus, queremos
viver na liberdade financeira que Jesus conquistou, devemos começar por ordem
de prioridades, e o dizimo para o Senhor é fundamental, pois é contra a lógica
humana, mas muito sólida no plano económico do Senhor.
Com amor,
Pr.Álvaro Ribeiro.