Mt. 18 vr. 1 – “Naquele momento, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram-lhe: «Quem será o mais importante no reino dos céus?» vr 4 - Por isso, aquele que se tornar simples como esta criança será o mais importante no reino dos céus.”
O ser humano sempre teve e terá uma natural propensão para se comparar e para comparar coisas. É algo tão natural que sem querermos ou termos consciência, fazemo-lo em cada circunstância e momento da nossa vida quotidiana.
Comparamos roupas, comparamos carros, comparamos hábitos, comparamos a família, comparamos tudo e mais alguma coisa... Até comparamos igrejas e ministérios! Os discípulos de Jesus não fugiam a esta regra. Por diversas vezes discutiam quem seria o preferido ou quem seria o maior.
Jesus sempre foi claro e contundente na resposta... E ela é só uma: ser humilde, simples e grato pelas condições existentes e que Ele coloca disponível em nossas mãos.
Temos experimentado viver o sobrenatural de Deus na simplicidade do que Ele diz e ordena e não no que vemos ou comparamos com outros. É um erro querermos ser o que os outros são ou fazer o que os outros fazem, pois isso traz anulação da Sua vontade no usufruto da nossa vida, tal como Ele quer operar!
Outra consequência inevitável do uso sistemático da comparação é a manutenção do sentimento de ingratidão. Deixamos de ver as coisas boas que temos, não apreciamos os que estão junto a nós, não damos valor a quem de facto nos ajuda a lutar e que está a nosso lado na derrota e na vitória.
O Apóstolo Paulo entendeu isto tão bem, e como o entendeu tão bem deixou um legado imensurável. Viveu na capacidade do que o Espírito Santo lhe deu, cumpriu com o seu chamado e deixou que outros fizessem o trabalho de outros! O seu coração demonstra uma gratidão extrema e podemos verificar que sempre apreciou aqueles que andavam consigo e que caminhavam a seu lado – I Co. 15:10a “Mas pela graça de Deus sou aquilo que sou.”
Olha bem à tua volta... a tua relva é mesmo verde!
Com amor,
Pr. José Carlos Ribeiro